Por Amor: relembre algumas frases marcantes de Branca

Publicado em 05/06/2019

Cartaz do Vale a Pena Ver de Novo, Por Amor faz sucesso em mais uma reprise – sua quarta, a saber. E a vilã Branca Letícia de Barros Motta (Susana Vieira), aquela a quem todos amam odiar, tem uma verdadeira coleção de frases representativas, criadas por Manoel Carlos e seus colaboradores. Hoje vamos relembrar algumas delas.

Impressões de destinos ideais para visitar

Ao comentar a ida de seu cúmplice Fausto (José Carlos Sanches) para o Pantanal, que fica na Região Centro-Oeste do Brasil, Branca não perdoou: “Nova York, Paris, Londres, Roma… Meu Deus do céu! Tantos destinos interessantes a 10 horas de viagem do Rio de Janeiro, e o sujeito vai pro Pantanal? Ai, que falta de imaginação!”. Fausto fora pago por Branca para colocar drogas na mochila de Nando (Eduardo Moscovis), que com isso seria preso e se afastaria de sua filha, Milena (Carolina Ferraz).

A consciência da superioridade da mulher em relação ao homem

“Mesmo uma mulher burra vale por dois homens. Porque o sexto sentido da gente é exclusivo, e sem ele nada se faz nesse mundo.” A frase fora cunhada por Branca também ao dialogar com Fausto, envolvendo-o ainda mais em suas tramoias valendo-se do apoio da mulher dele e do mal de saúde de seu filho pequeno.

Ao relembrar a origem pobre, nunca negada, tintas fortes

“Só não digo que comi o pão que o diabo amassou, porque até isso faltava em casa.” Em diversas cenas de Por Amor, Branca Letícia de Barros Motta relembrou sua origem pobre. Bem como as dificuldades pelas quais passara antes de se casar com Arnaldo (Carlos Eduardo Dolabella). Todavia, ela não desejava que nenhum dos filhos repetisse a atitude do próprio marido, que se uniu a alguém de classe baixa.

As preocupações sociais (literalmente) de Branca em Por Amor

Numa cena muito bem construída da época do Natal, Branca faz em poucas frases um retrato sutil, e ao mesmo tempo incisivo, da visão dos ricos em relação aos pobres e marginalizados e seu choque alienado com a violência que assola o Brasil. Ela começa disparando para a empregada Zilá (Stella Maria Rodrigues), que distribuía enfeites e presentes perto da árvore de Natal: “Ah, Zilá, arruma isso direitinho. Você não tem o menor talento para arrumar coisa chique, né? Porque, do jeito que eu estou vendo, parece o quê? Uma favela; subindo a encosta do morro…”. Ao que Zilá retruca: “Mas é que é muita coisa…” “E você queria o quê, que fosse pouca coisa? Graças a Deus nós temos muitos presentes… que de miséria já basta o que a gente lê nos jornais. Ai, meu Deus do céu, não sei onde é que esse mundo vai parar com tanta violência…”

Só para ilustrar, ao final Branca arremata com sua real preocupação, que não é outra senão sua ceia natalina: “Pediu pro Romeu (Charle Myara) comprar mais gelo, hein? Aqui em casa costuma faltar gelo no melhor da festa…”.

A teoria sobre respeito e o conceito que Branca fazia dos namorados pobres de seus filhos em Por Amor

Numa das cenas de discussão entre Branca e Milena em Por Amor, a loira de língua ferina soltou mais duas de suas frases muito lembradas entre os fãs da personagem e da novela. A saber, uma foi “Respeito não se cobra, respeito se impõe”, quando a jovem diz à mãe que ela não tem respeito por ninguém. A outra foi “O namorado e a namorada já devem estar esperando aí na esquina, com pé-de-cabra na mão, prontos para arrombar os cofres da família”, referindo-se aos pobretões Nando e Catarina (Carolina Dieckmann), namorados de Milena e Leonardo (Murilo Benício), respectivamente.

No entanto, ironicamente, ao comentar certa vez a respeito da riqueza e da pobreza, Branca saiu-se com: “A pobreza aproxima as pessoas; a riqueza afasta”.

Apesar de tudo, nunca perca a classe, ensina Branca

“Não perca a classe, nem com a cabeça na guilhotina.” Embora tenha cunhado essa frase em Por Amor, Branca não exatamente a seguiu ao longo de sua trajetória na novela. Na cena da discussão com Milena, exibida de forma editada nesta semana, e o acerto de contas com Isabel (Cássia Kiss) ao descobrir que ela é amante de Arnaldo foram duas ocasiões em que, sim, Branca desceu do salto.

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