Nos próximos capítulos de O Tempo Não Para, Dom Sabino (Edson Celulari) irá fechar uma parceria com Eliseu (Milton Gonçalves) para criar uma empresa de transportes (fretes). Eliseu entrou no negócio com sua carroça e Dom Sabino com o cavalo, que comprou com um alfinete de gravata dado por Amadeu (Luiz Fernando Guimarães). Mas Dona Agustina (Rosi Campos) não verá essa nova profissão do esposo com bons olhos.
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“O tempo urge, o trabalho não aceita demora!”, sentenciará o pai de Marocas (Juliana Paiva). “Sabino, por quem é, desista desse trabalho braçal. Não está à altura do senhor meu marido!”, pontuará Agustina. Mas não diminuirá o empenho do patriarca da família Sabino Machado. Ele dirá que o ofício é como outro qualquer. “É um expediente como outro qualquer”, afirmará o magnata do século retrasado. “Conduzir uma carroça entulhada de velharias pelas ruas? O senhor deveria ter vergonha!”, dirá Agustina. Mas Dom Sabino não deixará barato. “Vergonha? Vergonha, para um homem, é ter braços fortes e não trazer comida à mesa dos seus… Minhas princesas, o papai vai atrás do nosso sustento. Até a volta!”, sentenciará o bom homem.
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Um novo ajudante…
Dom Sabino ficará receoso ao descobrir que Cecílio (Maicon Rodrigues); seu filho bastardo. Que será um de seus ajudantes no trabalho braçal. “Meu bom Eliseu, estou deveras animado com o nosso empreendimento dos carretos. Saiba você que meu amigo Mauá, quando menino Irineu, trabalhou aos 9 anos como caixeirinho num pequeno armazém. Então, nós iremos longe como o pequeno Mauá! O que faz aqui, Cecílio?”, perguntará Dom Sabino. Cecílio, a princípio relutará em relação a trabalhar com seu pai. Mas Eliseu intercederá na briga dos dois. “Claro que tem, é ele quem puxa a carroça, mas se os dois não quiserem trabalhar juntos, não tem problema. Eu mesmo puxo a minha carroça sozinho, como sempre fiz”, explicará Eliseu. Após muita briga, pai e filho trabalharão juntos no ramo de fretes.
O Tempo Não Para é uma novela escrita por Mario Teixeira, com colaboração de Bíbi Da Pieve, Marcos Lazarini e Tarcísio Lara Puiati, com direção artística de Leonardo Nogueira e direção geral de Marcelo Travesso e Adriano Melo.