O Tempo Não Para: A riqueza da cenografia e da arte para dar unidade a história

Publicado em 28/07/2018

O Tempo Não Para estreia em 31 de julho, às 19h30, na Globo. A nova novelas das sete, que viaja no tempo, deve impressionar pela cenografia. Na primeira fase mostra São Paulo no século 19 e depois, mostra a capital paulista moderna no ano de 2018.

Um dos conceitos do trabalho, que está presente nos séculos dois séculos, é a presença de cores vibrantes pontuais. “Vamos ter alguns elementos com cores mais explosivas que se destacam. Isso é algo que está presente na novela desde o princípio e ajuda a criar um vínculo entre as duas épocas”, explica o cenógrafo Keller Veiga. Ele assina ao lado de Alexis Pabliano e Gilson Santos. “Tem a forte presença das cores vermelha, laranja e amarela na nossa paleta”, complementa a produtora de arte Angela Melman.

A cidade cenográfica de O Tempo Não Para

A cidade cenográfica da novela ocupa um espaço de quase 10 mil metros quadrados nos Estúdios Globo. Ela reproduz o bairro paulistano Freguesia do Ó. Para dar vida a esse bairro tradicional de São Paulo, a cenografia trouxe elementos característicos do local. Cores quentes, grafite e muretas. Há cerca de trinta construções na área. Entre elas a loja de cosméticos de Mazé (Juliana Alves), o cortiço onde Marciana (Cyria Coentro) mora, uma padaria, um bar e a SamVita, que é um dos principais pontos de encontro dos personagens da novela.

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Modernidade

O prédio da empresa de Samuca (Nicolas Prattes) é moderno e traz uma proposta “inteligente”. É formado por duas torres de vidro de 9 metros de altura interligadas por mezaninos, e conta com a fachada antiga, pois a construção foi erguida onde havia um prédio de outra época e que passou por revitalização. “Essa já é uma política de uso do espaço urbano de arquitetos e urbanistas. Consiste em manter a fachada, zelar por ela e criar um interior. O estilo de vida do Samuca permite essa arquitetura e essa proposta estética para simbolizar esse tipo de ideal que ele carrega”, conceitua Keller Veiga.

A ideia é integrar o exterior com o interior e proporcionar o uso da luz natural e um ambiente de trabalho mais descontraído. Tendo em vista essa proposta, há escorrega, café, academia e bicicletário, por exemplo.

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“Os espaços da SamVita são integrados e possuem ambientes multiuso e salas de convivência com mesões, onde os funcionários trabalham entre puffs, sofás e cadeiras. Os profissionais usam laptop em vez de desktop”, explica Angela Melman. Além disso, seguindo a linha de sustentabilidade da empresa, os funcionários levam suas próprias canecas e squeezes para evitar o uso de plástico. “A SamVita traz uma proposta inspirada nas principais startups mundiais. É um ambiente que foge de formalidades ou padrões”, complementa Angela.

A Criotec

Outro cenário interessante da novela é a Criotec. Ela conta com área de recepção, restaurante, escritórios e a sala das cápsulas criogênicas. “Queremos trazer um aspeto de modernidade e futurismo para esse laboratório”, explica Alexis Pabliano. A Criotec conta com painéis em acrílico. Eles funcionam como telas de computador touch screen no ar, como se a imagem flutuasse.

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