O Outro Lado do Paraíso: Clara planeja assumir a culpa por morte de Laerte

Publicado em 21/12/2017

Inconformada com a resistência de Duda (Glória Pires) em provar sua inocência em O Outro Lado do Paraíso, Clara (Bianca Bin) será capaz até de assumir a culpa por um crime que não cometeu.

Mesmo sem imaginar que a ré é sua mãe, a mocinha criou laços fortes com a costureira e sabe que ela é inocente. E a cada dia que passa a defesa da ex-dona do bordel se torna mais difícil. Vinícius (Flávio Tolezani) cobra dos advogados pistas sobre a mulher, que se nega a revelar seu verdadeiro nome. “Vocês não conseguiram nada também. Agora marcam ponto aqui na delegacia. Eu no lugar de vocês desistia. Essa mulher não tem defesa. É óbvio que praticou o crime”, acredita o delegado.

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Patrick (Thiago Fragoso) insiste com Adriana (Julia Dalavia) que fale mais uma vez com a ré, enquanto ele conversa com o promotor sobre o julgamento. A jovem advogada acata o pedido do chefe e é bem recebida pela costureira. “Sei que não há motivo para me ver. Mas gosto de vê-la, por isso não me recusei a falar com você. Embora seja só uma conversa entre amigas. Durante esse tempo nos tornamos amigas, não?”, questiona Duda. “Sem dúvida. Mas hoje eu tenho uma notícia. O julgamento foi marcado… Ainda pode me dar alguma informação para melhorar sua defesa. Pelo menos, diga seu nome”, pede a advogada, que diz à mulher que esse caso também é importante para a carreira dela. “Eu continuo a ser a mulher sem nome… Já me conformei. Serei condenada. Está tudo bem. É jovem, ainda terá outras oportunidades”, insiste a costureira. “Percebe como a situação se inverteu? Você está me consolando”, analisa a jovem. “É porque não tenho mais nada a perder”, acredita Duda.

Enquanto isso, Patrick conversará com o promotor que irá acusar a ré. “Vim apenas cumprimentá-lo, pois em breve nos enfrentaremos no tribunal”, diz. “Muito gentil de sua parte. Sei que é considerado um grande advogado em todo país. Mas dificilmente conseguirá vencer esse caso… Uma mulher sem nome? Sem chance”, sentencia o promotor.

Diante da situação, o advogado chega em casa à noite abatido. “Patrick. Está triste?”, pergunta Clara. “Você precisa saber. O julgamento dela…da Duda, sem nome, foi marcado”, diz ele abalado. “Já?”, se assusta a mocinha. “Não temos sequer o nome dela para a defesa. Clara, é um caso perdido desde já. Eu darei o meu melhor, a Adriana também. Mas não temos nenhuma carta na mão. Ela será condenada, sem dúvida”, lamenta. Determinada, Clara dirá: “Não”. O advogado quer saber o que ela está querendo dizer com não e a mocinha é categórica: “Não posso deixar que essa mulher seja condenada porque quer me defender. Ela sabe que eu estava no local do crime antes dela. Se ela for condenada, não irá para a prisão”. Patrick fica sem entender o que a amiga quer dizer e Clara declara: “Eu assumo a culpa”.

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