O Outro Lado do Paraíso: Adriana vai defender Duda sem saber que é sua mãe

Publicado em 14/12/2017

Quando deu estágio à Adriana (Julia Dalavia) em seu escritório, Patrick (Thiago Fragoso) ficou impressionado com a técnica da advogada para convencer os clientes a contarem a verdade em O Outro Lado do Paraíso. E ele vai querer aproveitar a moça na defesa de Duda (Glória Pires) sem nem imaginar que sua estagiária é filha da ré.

Ele vai até o Rio de Janeiro conversar com a funcionária e fala sobre a técnica dela. “Doutor, toda pessoa sempre quer contar sua história. Às vezes tem medo. Eu ajudo a superar o medo”, explica. “É exatamente de você que eu preciso. Tenho uma cliente em Palmas, importante para mim, e mais importante ainda para uma pessoa que é muito importante. Entendeu?”, diz Patrick, que promete recompensá-la. “Você tem ido muito bem no escritório. Se me ajudar a vencer essa causa, se essa mulher falar, ganha um prêmio… Vou montar um escritório em Palmas. Fica responsável por ele”, promete.

Motivada, Adriana partirá para o Tocantins. Ela se hospeda na casa de Sophia (Marieta Severo), junto com o avô, que está na cidade para ajudar a vilã. Depois segue para a delegacia para visitar sua nova cliente. Adriana pede para falar com Duda sozinha. “Meu tipo de conversa exige que se crie intimidade”, diz a Patrick. “Estranho, você me é familiar”, diz a advogada. “Você também me é familiar”, concorda a costureira.

Adriana vai tentando ganhar a confiança da cliente. “Adriana… Esse nome…é que gosto muito desse nome”, confessa Duda. “Parece que teve alguma recordação”, diz a advogada. “Tive…uma amiga de infância, chamada Adriana”, mente. “Entendi. Ouça. Eu sei que usava um nome falso. O CPF pertencia a alguém que já morreu. Também fui informada que até agora não quis dizer seu nome. Estou aqui para defendê-la. Preciso saber seu nome”, pede a advogada. “Não tenho nome”, insiste Duda. “Como espera que eu leve a causa adiante, sem um nome?”, questiona. “Não espero nada. Você apareceu, dizendo que vai me defender. Eu nem pedi”, continua a costureira.

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Adriana vai ser bem carinhosa com a cliente. “Antes de eu pisar nesta sala, era só uma cliente. Mas sabe, eu…gosto de você. Gostei assim que a vi. Eu sinto, dentro do meu coração, que quero defendê-la”, diz. “Eu também, gostei de você assim que nos vimos. Mas não quero falar sobre o crime. Sei que defesa nenhuma vai me livrar da cadeia. Só aceitei a ajuda de seu patrão, e sua também por…motivos pessoais”, explica. As duas continuam conversando e a advogada começa a aplicar a técnica de coach. “Diga três coisas boas que aconteceram em sua vida”. Duda não entende. “Já que não quer falar diretamente sobre o crime, fale de coisas boas”. “Ah, quando minha primeira filha nasceu. Estava feliz porque ia ser mãe…Minha segunda filha, eu adorava aquela menina…Foi bom quando casei, com o pai da segunda. Era um homem muito especial, me amava”.

“Agora diga três coisas ruins”, pede Adriana. “Quando minha primeira filha foi levada, tirada de mim. Depois, quando eu me despedi de minha segunda filha. A terceira, quando eu morri”, diz Duda recordando a explosão da lancha. “Quando morreu? Explique melhor”. É aí que Duda percebe que está falando demais. “Chega. Está usando uma técnica pra tirar informações de mim”, diz a costureira. “Eu quero ajudá-la. É óbvio que não morreu. Está viva na minha frente”, insiste Adriana. “Eu morri. Eu morri”, diz Duda, chamando o policial. “Me leve de volta pra cela”, finaliza.

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