Muito mistério e leveza. Foi o que prometeu Eduardo Speroni sobre O Sétimo Guardião em conversa com o Observatório da Televisão. Na trama, o ator que está em sua primeira novela, vive Bebeto, um jovem que tem o sonho de tornar-se bailarino profissional. Ele, porém, encontra um obstáculo na própria família.
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Seu pai, vivido por Marcelo Serrado não aceita seu sonho, desejando que ele trabalhe para ser um craque de futebol. “A minha pesquisa e do Marcelo Serrado, se baseou em exemplos de pais que temos na sociedade. Pais que reprimem o sonho do filho por acharem que aquilo vai ter relação com a orientação sexual do filho. E ainda, que não reconhecem aquilo como profissão”, contou o jovem.
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Speroni explica que o preconceito com a questão que foi até abordada em séries como Glee, realmente existe: “Fiz uma preparação com a cia urbana de dança e pude observar que o street dance não sofre tanto preconceito. Mas o dançarino como um todo sofre preconceito sobretudo quando se usa a palavra ‘bailarino’”.
O ator acredita que o personagem receberá muito amor por parte do público. E ressalta esperar que a história de Bebeto seja uma força motriz para aproximar relações entre pais e filhos Brasil afora. “Nosso núcleo fez muitas leituras e passou por um trabalho de corpo, que cria uma intimidade. Eu não conhecia o Marcelo [Serrado], e temos que fazer pai e filho. Trabalhamos a potência do amor e do embate, batemos muito texto e tentamos manter uma proximidade e companheirismo”, relatou Eduardo sobre sua preparação.