Doce, meiga, gentil, solícita e tímida. Essas características se aplicam a Alicinha (Cristiana Oliveira), filha de uma prima de Edna (Nívea Maria). Esta é chamada de tia pela moça, o que cria uma sensação de proximidade, carinho e gratidão pela acolhida que Edna dá a ela na casa em que vive com Albieri (Juca de Oliveira). Mas Alicinha é uma das figuras perniciosas de O Clone. Por trás de seu jeito de boazinha, há uma mulher má e ambiciosa, disposta a qualquer coisa para se dar bem.
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O alvo da vez é Escobar (Marcos Frota), que trabalha na clínica com o “tio” Albieri. Seu casamento com Clarice (Cissa Guimarães) já não vai muito bem, e com uma mãozinha de Alicinha acabará por terminar de vez. Especialmente as responsabilidades sobre o filho adolescente, Nando (Sérgio Marone), são jogadas de um para o outro. Clarice reclama com frequência de que, além de ter que trabalhar o dia todo no escritório das empresas de Leônidas (Reginaldo Faria), ainda tem de cuidar de todos os afazeres da casa.
A incompreensão de Escobar dá margem a muitos problemas em O Clone
Escobar não a entende e reclama de besteiras como camisas sem botões que deveriam ter sido pregados. Ademais, ele também joga toda e qualquer questão trazida por Nando para o colo da mãe. Os cuidados que Clarice não lhe dá, em sua visão, Escobar encontra em Alicinha, que é bonita e um pouco mais jovem. Pronto, está criada a situação.
Mais para frente na história de O Clone, a saber, quando Nando se envolver com drogas ante a crise do casamento dos pais e a sua própria, de identidade diante do mundo, Clarice e Escobar se sentirão bastante culpados. Todavia, eles também têm suas próprias questões, que devem ser resolvidas. É desse cenário que Alicinha se aproveita para fazer mais uma presa. E Escobar será fácil de conquistar.