Liberado pelo SBT, Ratinho foi o destaque do Programa do Porchat desta quarta (19), em comemoração aos 65 anos da Record.
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O apresentador conversou com Fábio Porchat sobre a longa carreira, os bordões e as histórias engraçadas vividas em seus programas populares.
Para Ratinho, o início na TV aberta foi extremamente desafiador e com muitas dificuldades.
Ele relembrou de seu primeiro programa na Record, o Ratinho Livre, exibido em 1997.
“Naquela época a Record estava investindo, era uma emissora em crescimento. O estúdio era pequeno, bem diferente de como é hoje”, contou.
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Além disso, ele revelou o que fazia para ganhar audiência e chamar atenção do público.
“Eu só tinha [como foco] as notícias populares. Um dia me disseram que tinha um cara que parecia um ET e eu mandei trazer para o programa. Deixei em uma caixa e as pessoas ficaram curiosas para saber se era um ET de verdade”.
“Também inventei o homem grávido. Apareceu um rapaz com uma barriga enorme dizendo que estava grávido. Eu disse ‘tragam para o meu programa'”, assumiu, aos risos.
E com tantas bizarrices, o apresentador lembrou com louvor das vitórias sobre a Globo.
“Fiz 36 pontos de audiência. Na quarta-feira eu acabava com a Globo e o Galvão Bueno”, disse, referindo-se ao futebol exibido pela emissora que rende pouco ibope.
Ratinho assume que precisou se reinventar
Com o crescimento e a transferência para o SBT, Ratinho disse que precisou abandonar o circo de horrores por alguns motivos.
Para ele, não tem mais como concorrer com a internet. “Todo o circo de horrores está na internet, por isso precisei mudar o programa”.
Do mesmo modo, as alterações foram feitas para atrair mais publicidade, já que hoje ele é um dos sócios de sua atração no canal de Silvio Santos.
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O que se manteve foi o famoso quadro do teste de DNA, um sucesso que é defendido pelo apresentador.
“Dizem que o DNA é farsa, mas não existe farsa que sobreviva vinte anos no ar”, soltou.
Além disso, Ratinho assumiu que no início da carreira odiava ser criticado.
“Me irritava demais com as críticas e queria matar os jornalistas. Agora nem ligo mais”.