No Programa do Porchat, Miss Brasil 2017, Monalysa Alcântara, fala sobre suas responsabilidades após a coroação

Publicado em 19/10/2017

Desde agosto, a piauiense Monalysa Alcântara tem uma grande responsabilidade sobre a cabeça. No caso da moça de 18 anos, a expressão é literal: a modelo foi escolhida entre 27 lindas mulheres para carregar a coroa e a faixa de Miss Brasil e tem cumprido uma série de obrigações decorrentes do título, um dos mais cobiçados por moças do país inteiro. Em conversa com Fábio Porchat, no Programa do Porchat desta quinta-feira, 19/10, ela fala sobre sua agenda abarrotada de compromissos, que inclui presença em eventos importantes e aulas de oratória e inglês, por exemplo.

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Ao relembrar a sua trajetória, Monalysa conta que, quando era mais nova, não se destacava tanto entre as meninas de sua idade. “Tadinha de mim, eu era muito feinha”, declara, aos risos, a bela. Ela é a terceira jovem brasileira negra a receber o título em toda a história do concurso, realizado desde 1954. Alvo de ataques racistas na internet logo após sua coroação, a miss garante que não se surpreende com as palavras de ódio e discriminação proferidas contra ela nas redes sociais. “(Os xingamentos) Não me assustaram, porque, infelizmente, eu já passei por muita coisa”, lamenta. “Essas pessoas falam porque na internet é muito incrível… É terra de ninguém. Eu respondo trabalhando. Não é linda a minha coroa?”, brinca.

O rapper Rael se junta a Monalysa no sofá de Porchat para também relatar casos em que foi vítima do crime de racismo tanto na internet quanto na vida pessoal e profissional, como quando foi barrado em seu próprio show por um segurança. “As pessoas não estão acostumadas (com a ascensão dos negros). O Brasil teve a maior escravidão da história”, enfatiza o artista, que ainda apresenta suas rimas e faz a galera cantar.

O talk show também exibe mais uma edição dos quadros Checando o Canal e Tela à Vista.

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