Nesta sexta-feira (5) o programa Encontro debateu até que ponto as corporações podem intervir no visual de seus funcionários. Para falar sobre o tema, portanto, a apresentadora Fátima Bernardes conversou com a jovem Letícia, que disse ter sido demitida por causa da cor do cabelo, que é azul.
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A jovem foi convidada para a pauta após sua mãe, Eliana, enviar uma mensagem à atração. Confira na íntegra:
“Ela fez entrevista com uma empresa, fez todos os testes e foi aprovada. Antes de aceitar a proposta, ela perguntou se podia ter o cabelo colorido. No RH, disseram que sim, então começou a trabalhar, estava tudo bem até alguém falar que uma pessoa da empresa não aprovou seu cabelo. Ela foi demitida por causa da cor do cabelo”.
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Na entrevista à Fátima Bernardes, a jovem contou que tinge os fios de diversas cores desde os 15 anos de idade. “Eu estava com o cabelo ruivo na época, eu comecei a fazer os testes mais ou menos em junho, passei em todas as fases e quando eu fui entregar a documentação no RH perguntei qual seria a roupa que eu deveria ir e acabei perguntando quanto ao cabelo…”, revelou.
Depois de duas semanas trabalhando na empresa, Letícia disse que foi avisada que os funcionários não poderiam ter os cabelos coloridos. Logo após, ela foi demitida.
Você mudaria seu visual por exigência do trabalho? #Encontro pic.twitter.com/Ynl0Z2shVM
— Encontro com Fátima (@EncontroFatima) 5 de outubro de 2018
Web criticou postura de Fátima Bernardes
Logo após Letícia contar parte da história, Fátima resolveu então dar sua opinião a respeito do caso, o que não agradou boa parte dos internautas ligados no programa matinal.
“Tem muito a ver com a sua identidade, com o que as pessoas acostumaram a ver de você. Assim como ela diz, acaba virando uma violência, você trocar a sua cor de cabelo. Vira parte de você. Bráulio, e se eu chegasse para você e falasse: ‘Bráulio, a partir de semana que vem, sem chapéu?’. Eu jamais falaria isso!”, declarou Fátima se referindo ao poeta Bráulio Bessa, outro convidado da atração.
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A apresentadora ainda deu outros “pitacos” sobre a pauta. “Ela gosta de mudar, mas ela gosta de mudar de acordo com as cores que ela escolhe”, argumentou.
A saber, a produção do Encontro entrou em contato com a agência de viagens onde a moça trabalhou, que preferiu não se pronunciar sobre o episódio.
Veja comentários dos telespectadores nas redes sociais:
A outra pinta o cabelo de azul, a empresa fala pra tirar e ela não tira e agora ta reclamando q foi mandada embora! Essa é boa! Kkkk #Encontro
— Vinicius Coelho (@savignonv) 5 de outubro de 2018
Gente, todo mundo sabe que muitas empresas tem a sua regra!
Isso tá virando uma palhaçada! Não, não é legal você participar de uma reunião com cabelo colorido!
Quer dizer que a empresa pode se adequar ao funcionário, mas o funcionário não pode se adequar a empresa? #encontro— Fabi Oliveira (@faoliverribeiro) 5 de outubro de 2018
#encontro a empresa tem o direito de exigir o que quiser, o funcionário se quiser trabalhar se adequa ou fica desempregado, simples assim.
— Priscila Oliveira Guimarães dos Santos (@Priscil57617029) 5 de outubro de 2018
.@fbbreal bora parar de hipocrisia! @RedeGlobo deixaria vc apresentar o JN, o @EncontroFatima de cabelo moicano, piercing no nariz etc.? Códigos de conduta devem ser respeitados. Cada empresa define os seus. A minha liberdade termina onde começa a liberdade do outro. #Encontro
— Aline dos Santos (@kricakarioca) 5 de outubro de 2018
No mundo corporativo ou você se adequa a realidade da empresa ou você espera que a empresa vai se adequar a sua realidade? Quem esta precisando do emprego?Quem procura não é ? Ou melhor ficar sem dinheiro mas feliz com a cor de cabelo ! Patético esse #encontro
— Cobian (@FelipeCobian3) 5 de outubro de 2018
#Encontro
mas Fátima gostaria de fomentar a seguinte situação: atores e atrizes não são condicionados muitas vezes ao seu personagens? Tendo que mudar as suas características físicas?— Jeferson Ferreira (@Jeferso97511650) 5 de outubro de 2018
Que ridículo Fátima querer impor cabelo azul nas empresas agora? Tudo tem limites e regras querem transformar o Brasil numa zona! #Encontro
— Mateus (@emizin_) 5 de outubro de 2018