No Câmera Record, Leandro Lehart confirma volta ao Art Popular: “Acho que estou mais adulto e menos egocêntrico”

Publicado em 20/05/2017

O Câmera Record deste domingo (21/05), às 23h15, exibe entrevista exclusiva com Leandro Lehart. Ao programa, o cantor confirmou sua volta ao grupo Art Popular: “(Voltei) Totalmente diferente. Acho que mais tolerante, mais paciente. Tentando conviver com as diferenças. Se tiver alguma situação que não me agrade, vou contar até três, dar uns cinco minutos e voltar a conversar. A gente tem que ser mais tolerante, né? Quando a gente vive em grupo ou num casamento, acho que a gente tem que ser mais tolerante. Acho que estou mais adulto, mais diferente e menos egocêntrico agora”.

Leandro também lembrou sobre a decisão de deixar o grupo em 2002 e comentou que, na época, precisava de um tempo: “Tem uma hora (em) que você fica sem os pés no chão, as coisas começam a acontecer de outra maneira e aí você percebe que precisa dar um tempo com você. Então, acho que todo mundo passa por isso, né?”.

A atração também descobre como vive hoje o ‘Pimpolhinho’, pequeno dançarino que fez sucesso no Art Popular nos anos 1990. São imagens que, hoje em dia, colocam bem mais do que uma pulga atrás da orelha de quem assiste: um menino de cinco anos de idade, à frente de um famoso grupo de pagode, atrai o público dando vida a uma coreografia cheia de movimentos sexualizados, numa letra de duplo sentido.

Augusto Cesário hoje tem hoje 25 anos de idade. É formado em logística, está casado e mora num apartamento modesto da Zona Norte de São Paulo. Duas décadas depois de brilhar nos palcos, vive a rotina do anonimato. Faz a feira perto de casa tranquilamente, sem ser reconhecido. “Eu sou um pouco ‘vergonhoso’, então, acaba sendo bom’, diz, com a voz tímida. “Mas, às vezes, eu sinto falta sim (de ser reconhecido), não tem como dizer que não, né?”.

Para se apresentar em shows pela madrugada com o Art Popular, ‘Pimpolhinho’ tinha autorização do Juizado de Menores e dos pais. “Meu marido veio até mim, nós conversamos, colocamos os prós e os contras por ele ser uma criança de cinco anos”, recorda-se a mãe, Sônia Cesário. “Entramos num acordo de que não teria problema algum”.

Recentemente, o Ministério Público determinou a abertura de inquérito para investigar os chamados ‘funkeiros mirins’ e fechou um acordo com os pais para impor regras mais rígidas para as crianças artistas.

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