No ar na reprise de Ti-Ti-Ti, o intérprete de Jacques Leclair viu sua vida se transformar em 2019. Isso porque, Alexandre Borges passou a se dedicar aos cuidados da mãe, Rosa, que venceu um AVC e sofre um Alzheimer.
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O ator passa parte de seu tempo em Santos, cidade onde nasceu. “A vida real se mostrou assim pra mim: sua mãe está doente, está com Alzheimer, teve um AVC. Ela sempre foi independente. Eu sou filho único. Tudo isso me levou a ficar em Santos com ela“, contou, em entrevista ao portal Splash.
Alexandre Borges passou boa parte da quarentena, em 2020, ao lado de sua mãe, no litoral paulista. “A prioridade foi e é minha mãe. Parece que estou fazendo algo extraordinário, mas é normal. Algo que deve ser feito. Eu tinha que estar lá, eu amo minha mãe, ela é tudo para mim. Não vou abandoná-la. Muita gente tem a mãe em outra cidade e não teve tempo de se organizar. Eu imagino a angústia”, avaliou.
Desde o início de 2021, o ator se reestruturou profissionalmente. Ele passou a dividir seu tempo entre São Paulo e Santos e visita o filho, Miguel, no Rio de Janeiro. Dona Rosa passou a contar com a ajuda de um cuidador. “Quando o ano virou, realmente quis cuidar do meu outro lado, sou pai. Vi a possibilidade de reabertura dos teatros. Acho que a arte serve como linha de frente. As pessoas abriram mão de muitas coisas, da própria vida. Foram momentos muito difíceis para todo mundo. Precisamos alegrar nossos corações”, disse.
O artista também começou a trabalhar na direção teatral. Ele comanda o show Pantera de Denise Assunção e, desde 2018, dirige o espetáculo Palhaço, com Dedé Santana. “Nós estamos num momento em que os órgãos de controle permitem a abertura das salas de teatro, com distanciamento, elenco testado, público reduzido. Eu acho o teatro um lugar seguro. A plateia sempre de máscara. Acho que é uma ação que vai trazer um pouco de alento emocional e poesia”, avaliou.