No ar nas reprises de O Salvador da Pátria (1989) e Da Cor do Pecado (2004), ambas sendo exibidas no canal Viva, a atriz Maitê Proença falou recentemente sobre as duas tramas que foram grandes sucessos em sua carreira.
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Na primeira e mais antiga trama, escrita por Lauro Cesar Muniz, a atriz deu vida a Clotilde, uma professora que despertava o amor de Sassá Mutema (Lima Duarte), que era analfabeto. Em entrevista para a coluna da jornalista Patrícia Kogut, do O Globo, ela contou detalhes sobre a produção.
“O Salvador da Pátria era uma novela política com uma trama muito bem urdida por Lauro Cesar Muniz. Frisava a importância da educação e mostrava como o poder corrompe e como o amor pode regenerar, mas nem tanto. Todos sabíamos que estávamos envolvidos com algo de valor“, começou dizendo.
“Na época não havia o Projac, então, tudo era gravado em locações. Viajávamos muito, todos juntos. A história da minha personagem e do Lima era bem predominante e dava um trabalho de lascar”, continuou Maitê. A atriz ainda comentou a tragédia que passou durante as gravações da novela.
“Quando voltei da morte do meu pai, Lima, que conhecia as circunstâncias, ficou tão emocionado no set que não conseguia dizer o texto, balbuciava trêmulo. Ainda assim, como é um ator magistral, tudo que precisava ser expressado se manifestou naqueles murmúrios e deu para entender perfeitamente do que tratava a cena. Foi lindo de chorar”, disse.
Maitê Proença ainda brincou com o fato de ter tido poucas cenas em Da Cor do Pecado, deixando claro que se divertia muito nas gravações. “Ney Latorraca e eu tínhamos em média duas cenas por dia. Estávamos quase de passeio e brincávamos no set para divertir a equipe. Uma farra”, revelou.