
Personalidade marcante da TV e do cinema na década de 70, a atriz e apresentadora Leila Cravo teve sua morte confirmada nesta sexta-feira (2). O óbito aconteceu há quase dois meses, no dia 5 de agosto, mas só agora veio a público. A informação é do colunista Paulo Sampaio.
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Figura fácil nas pornochanchadas de 40 anos atrás, Leila participou também de algumas novelas. Sua estreia no gênero se deu em O Semideus (1973), de Janete Clair. Depois vieram Corrida do Ouro (1974), Vejo a Lua no Céu (1976), Te Contei? (1978) e Sinal de Alerta (1978).
Como apresentadora, ela teve seu trabalho mais marcante à frente do Fantástico, da Globo. Leila tinha 66 anos e, de acordo com Sampaio, foi hospitalizada após queixar-se de fortes dores no peito, vindo a falecer na sequência. Ela vivia de empreendimentos no Paraná desde que deixou a carreira artística.
Os de mais idade certamente relacionarão o nome de Leila Cravo à ocorrência policial no Motel Vip’s, do Rio de Janeiro, que ela protagonizou em 1975. Cravo caiu da suíte presidencial do local, a 18 metros de altura, sofreu traumatismo craniano e ficou 13 dias em coma.
Ventilou-se na época que a estrela teria sido espancada e estuprada pelo próprio namorado, o empresário Marco Aurélio Sampaio Moreira Leite, e outros dois homens com quem estava no motel, os quais depois teriam tentado forjar seu suicídio. Essa versão dos fatos, porém, jamais se confirmou oficialmente.