Igualzinho

Mercadão, de Amor Sem Igual, é reprodução do Mercado Paulista

Produção da novela se atentou a cada detalhe para o cenário

Publicado em 27/01/2020

Cenário indispensável na história de Amor Sem Igual, na Record TV, o Mercadão onde trabalham Poderosa (Day Mesquita), Miguel (Rafael Sardão), a família de Oxente (Ernani Moraes), entre outros personagens, é uma reprodução do Mercado Municipal de São Paulo.

Para isso, a equipe da novela precisou criar um cenário de 875 metros quadrados no polo de filmagens da produtora Casablanca, localizado em Vargem Grande, zona oeste do Rio de Janeiro.

Construído no estúdio D, o cenário de quase 900 m² é dividido em dois setores, a parte dos boxes e a área dos mezaninos, com restaurantes e cozinha. A cenógrafa Fabiana Massariol, responsável pela produção do cenário no complexo de gravação, explicou os detalhes do projeto.

“Totalizamos 90 dias para colocar o mercadão completo e pronto para a gravação. Neste prazo fizemos a pesquisa, criação, projeto, orçamento, construção, produção e decoração. Foram mais de 100 pessoas trabalhando diretamente só para este entrega. No total foram 875 m² de construção divididos em 21 boxes, 3 restaurantes e uma cozinha industrial”, contou a profissional, que alegou prezar pela veracidade da reprodução do cenário.

“Fizemos réplicas de partes importantes do mercadão para trazer a veracidade da locação como os azulejos que cobrem as paredes e que há muito tempo não são comercializados, nem em tamanho e nem em cor. Outro ponto importante foi recriar o piso e o vitral do mezanino. A base da construção foi madeira e ferro, mas o diferencial do cenário é que quase todos os revestimentos são verdadeiros, algo que já exploramos em nossos cenários há alguns anos”, explicou a cenógrafa.

Todos os insumos comercializados no mercadão de São Paulo como frutas, verduras, cereais, carnes, temperos e queijos também foram reproduzidos, cenograficamente, pela equipe de arte da novela. Alexandre Farias, diretor de arte, ressalta as quantidades e detalhes dos insumos reproduzidos especialmente para este cenário.

Levamos dois meses para fabricar tudo. Montamos todo o mercadão com insumos cenográficos, carnes, peixes, frutas, presuntos, queijos e etc. A barraca do Miguel é a única verdadeira, com legumes e verduras de verdade. Temos em cada boxe uma infinidade de tipos diferentes e unidades para serem feitas, por exemplo, no boxe de Oxente temos mais de 700 queijos cenográficos entre provolones, curados e manteigas de garrafa. Temos mais de mil unidades de pimentas de mentira para a barraca das pimentas. Foram mais de 50 peças reproduzidas de carnes para o boxe do açougue. Já nos restaurantes do mezanino, usamos sempre comidas de verdade, feitas diariamente”, revelou o diretor de arte.

O o diretor geral da novela, Rudi Lagemann, conhecido como Foguinho, também falou sobre a necessidade da reprodução do cenário em estúdio. “Os estúdios são no Rio e fazemos o máximo possível das externas em São Paulo, em lugares bem simbólicos para a trama, como o Mercadão. A gente tem um pedaço do Mercadão no Rio, em estúdio, pois no local original não conseguiríamos já que existem regras de funcionamento, para não atrapalhar os próprios comerciantes, e etc. O cenário do mercadão no estúdio é lindo! Tem o mezanino e tudo. É um trabalho maravilhoso, as pessoas não vão notar a diferença. Todos vão ficar impressionados com a veracidade de tudo”, ressaltou o diretor.

Já Cristianne Fridman, autora da trama, revelou que nunca esteve no mercadão verdadeiro e confessou que sua criação foi baseada em pesquisas, destacando a importância do ambiente na trama.

“Infelizmente, nunca tive o prazer de ir ao Mercadão. Todo o trabalho foi feito em cima de pesquisas e conversas com quem frequenta o local. O Mercado Municipal de São Paulo é uma ambientação bem forte na trama pois temos o protagonista Miguel e a família do divertido Oxente trabalhando lá”, disse.

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