Maria revela que Cíntia é filha de um estupro que sofreu do pai de Rogério: “Foi o pior que eu poderia ter vivido como mulher”

Publicado em 12/08/2019

Nos próximos capítulos de A Que Não Podia Amar, fortes emoções vão tomar a história de Maria (Ana Martín), a empregada da Fazenda do Forte. Após ter sido humilhada por Cíntia (Susana González) durante a festa de casamento da mesma e percebendo o descontrole da vilã diante da revelação sobre a paternidade de Rogério (Jorge Salinas) sob o menino Marquinho (Juan Bernardo Flores), Maria enfrenta seus próprios medos e conta para a própria Cíntia durante uma discussão, ser a sua mãe biológica. Cíntia fica completamente perdida com a informação e foge do local.

Mais tarde, na varanda do casarão da família Monteiro, Maria chora compulsivamente e é amparada por Ana Paula (Ana Brenda Contreras). A empregada começa a desabafar e revela todo o passado sobre sua vida. “Eu prometi ao pai de Cíntia que eu jamais diria a ninguém“, relembrou. “Toda a minha vida eu vivi nesta fazenda. Meu pai trabalhava aqui, eu era muito jovem quando ele morreu“, diz a empregada.

É então que Maria começa a relembrar todos os momentos terríveis que passou nas mãos do pai do Rogério, segundo ela, um homem terrível e autoritário. “Os pais de Rogério já estavam casados, ele era uma criança, o senhor Monteiro era muito pior. Era machista, autoritário, acostumado a ser ‘o dono’. Eu nunca, juro por Deus, tive coragem de fazer nada“.

Cíntia tem casamento frustrado após Rogério descobrir paternidade de Marquinhos Reprodução Televisa SA

Sem denúncia

Maria diz que nunca teve coragem de denunciá-lo por medo. “Quando ele me cercava eu tinha medo. Este foi meu erro. E isso se converteu em uma frequência. A senhora Elizabeth já estava de olho em tudo. Todos sabiam que o senhor Monteiro tinha várias mulheres pelo povoado e nenhuma se atrevia a dizer não“, disse ela, aos soluços.

Ana Paula fica espantada com revelações. Maria continua: “Eu passava pela cozinha, onde ele quase não entrava, ajudava a senhora Elizabeth a cuidar do menino Rogério. Uma noite ele havia ido dormir e eu tinha que levar o seu café. E ele me dizia que eu tinha que obedecê-lo em tudo e fazer o que ele quisesse. Foi o mais terrível que eu podia passar como mulher. Foi atormentador. Eu estava namorando Beto, um capataz, ele também gostava muito de mim até quando eu descobrir que eu estava grávida. Eu terminei com ele. Me sinto tão envergonhada, o Beto se foi e nunca mais o vi“.

Maria defende Cíntia de ofensas de Rosaura (Reprodução: Televisa S.A)
Maria defende Cíntia de ofensas de Rosaura Reprodução Televisa SA

Maria ainda conta que, ao saber de sua gravidez, o pai de Rogério a mandou embora da Fazenda do Forte para um povoado bem longe, e, quando deu à luz Cíntia, ele a procurou e a tirou a menina e deu para sua esposa, Elizabeth, que queria ter uma menina, porém, não podia mais ter filhos.

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