Malu Rodrigues fala sobre participação no PopStar e afirma: “Não sou famosa e não ligo para isso”

Publicado em 12/09/2018

A atriz e cantora Malu Rodrigues será uma das competidoras do PopStar, que tem estreia agendada para domingo, dia 16 de setembro. Malu disputará com mais outros 13 artistas no reality musical, que desta vez terá Taís Araújo na apresentação e Tiago Abravanel cobrindo os bastidores. Em entrevista ao Observatório da Televisão, Malu revela sobre as dificuldades de participar de uma disputa musical, escolha de repertório e como é ser julgada por pessoas que entendem do assunto. Confira:

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O que te fez aceitar esse convite?

Eu tinha muito medo do PopStar pelo fato de ser julgada. Eu sempre tive muito medo, sempre tive cuidado com as minhas atitudes e principalmente na vida, eu não sou famosa, nem penso nisso, mas, quando você já é um pouco conhecida você tem que tomar cuidado com as coisas que você pensa e fala.

“A parte mais difícil é subir no palco como Malu, e não como personagem”

Tem muitas pessoas que se inspira e se espelha em você, muita gente escuta o que você fala. Me perguntaram o que era estar aqui, sendo que eu já canto. Bom, eu não sei o que é pior, é óbvio que cantar ajuda, mas eu estou sendo julgada por uma coisa que eu sei fazer, que é cantar. A parte mais difícil é subir no palco como Malu, e não como personagem. Eu não sei como vai ser a minha postura no palco, eu sou muito tímida.

Malu Rodrigues Divulgação TV Globo

Tinha muita gente amiga fazendo o PopStar, a Jeniffer, a Lua Blanco. Elas tem essa experiência de show que eu não tenho. Ir lá e aprender com quem também está lá, inseguro, assim como eu, é maravilhoso. Você sair sair de uma zona de conforto, é uma coisa que nós artistas sempre buscamos.

Estou me reinventando no programa. Eu nunca fiz um grande show na minha vida, fiz um, mas era algo mais intimista. Fazer o PopStar é desafiador, é mais difícil. Fazer aquilo que você sabe que sabe fazer, não tem tanta graça.

“Eu nunca fiz um grande show na minha vida”

Como foi encarar os primeiros julgamentos?

Foi muito mais tranquilo do que eu achava. Ninguém recebe crítica muito bem, né? Tem gente que disfarça melhor e tem gente que disfarça nada. Eu sou virginiana, eu já sou muito crítica comigo, então, ver gente falando que a timidez é um charme, falando da voz -é claro, isso nem é o que me importa muito- deles elogiarem ou criticarem, para mim tanto faz, eu tenho consciência de que eu sei que sei cantar. O mais interessante é ver que eu, Malu, posso seguir para esse lado.

Como foi a escolha do seu repertório?

As minhas referências são muito antigas. O mais difícil pra mim foi escolher o repertório porque tem que ser uma coisa que agrade e que todos conheçam, mas que também me agrade. Então, não adianta me dar um sertanejo para cantar -eu adoro ouvir, principalmente os sertanejos antigos- mas eu não conheço muito esses sertanejos novos, não que seja ruim ou não, isso independe. Mas, a gente conversou, tentou achar um meio termo e encontrar coisas que o público gosta e que eu conheça e goste.

“Depois de A Noviça Rebelde eu nunca mais parei de fazer musicais”

Desde que idade você canta?

Desde os oito anos. Eu comecei fazendo aula porque tinha um programa na Globo que se chamava Gente Inocente, e eles estavam buscando crianças para apresentar e tinha que saber cantar, mas, não deu tempo, o programa acabou, e eu nem enviei vídeo nada. Porém, me apaixonei e continuei cantando e dei sorte que a Noviça Rebelde veio há dez anos atrás, e eu tinha idade pra fazer, acabei entrando no musical e nunca mais parei de fazer musicais.

 

 

 

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