Conversa com Bial

Luciano Huck quer ‘fazer política’ nos domingos da Globo: “Posso contribuir muito”

O apresentador confirmou que substituirá Faustão em 2022

Publicado em 16/06/2021

Luciano Huck foi o convidado do Conversa com Bial exibido na madrugada desta quarta (16). Na esperada entrevista, o apresentador confirmou que substituirá Fausto Silva nos domingos da Globo.

Segundo o marido de Angélica, ele comandará um programa popular que deve contribuir muito para os debates políticos e sociais no país.

“A TV aberta vai ter um papel tão importante em 2022… Eu tenho certeza que eu posso contribuir muito para o país nos domingos da Globo. [Mas] Isso não quer dizer que eu tô fora do debate público”, assumiu, além de afirmar que será o desafio mais importante de sua carreira.

Luciano revelou que está na fase de criação do programa e pretende usar ‘o Brasil inteiro’ como pano de fundo para a atração. “Espero que o Brasil se enxergue nos domingos da Globo“, destacou.

O apresentador já recebeu a “bênção” de Faustão e durante toda a conversa com Pedro Bial salientou que pretende fazer a diferença na vida das pessoas com seu programa dominical. O novo trabalho, porém, não vai impedi-lo de participar ativamente dos projetos políticos no país, sempre com foco no fim da desigualdade.

Carreira política

A respeito de uma possível candidatura à Presidência em 2018, Luciano disse que não estava preparado para tal função.

“O sistema tava sofrido. Eu não consigo enxergar um cargo desse tamanho como uma oportunidade. Isso seria uma irresponsabilidade. O Brasil precisa de um projeto de país”, relatou. “Eu não tenho essa vaidade, esse desejo por poder. Eu tenho um desejo incontrolável de participar”, disse, reiterando seu objetivo como cidadão, sem projeções para o futuro.

O comandante do Caldeirão afirmou também que votou em branco no segundo turno das últimas eleições. Segundo ele, nenhum candidato o representava.

Sobre o possível início na carreira política em um futuro distante – ele completa 50 anos no ano que vem -, Luciano desconversou, mas não descartou a possibilidade. Para ele, é necessário conhecer a realidade do país, acabar com a polarização e pensar em igualdade em meio ao regime capitalista.

“Não conheço nenhum sistema que tenha tirado tanta gente da pobreza no último século como o capitalismo. Autoritarismo, socialismo, comunismo, nenhum funcionou. Porém [o capitalismo] gerou feridas, aumentou a desigualdade de maneira desproporcional… A gente tem que pensar como é o capitalismo do século XXI, mais inclusivo, mais compartilhado. Essa é a nossa missão agora”, ressaltou.

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