Circos

Longe das novelas, Marcos Frota volta ao ar neste domingo em programa da TV Brasil

Ator é recordado pelo Tonho de Lua, de Mulheres de Areia

Publicado em 19/11/2021

O circo é a arte do gesto“. Assim define o ator Marcos Frota define a magia que atrai o público há gerações. Longe das novelas desde 2010, quando atuou no remake de Ti-Ti-Ti, o eterno Tonho da Lua de Mulheres de Areia (1993) participa do segundo episódio da série documental que a TV Brasil apresenta neste domingo (21), às 19h.

Esta edição do programa original Circos investiga o equilibrismo, arte da superação dos limites do corpo e da mente. A produção revelar como o impossível se torna realidade no picadeiro.

Malabaristas, acrobatas, equilibristas e entusiastas reverenciam a paixão pela arte do circo, sua evolução como artistas, a rigidez dos treinamentos, os riscos da profissão, a fragilidade humana, a importância da concentração e a ideia do circense como um super-herói. Esse talento faz a diferença no sorriso da plateia.

Marcos Frota que destaca como a cultura circense encanta e contagia em uma combinação que envolve bastante esforço e emoção. “A expressão do corpo acontece no circo. Ela é a ponte entre o esporte e a arte só que sem a competição“, explica.

O ator compartilha seu amor pelo circo e aborda o sucesso de seu personagem circense, o trapezista Rick na novela Cambalacho, de 1986. Ele analisa a importância da dança no universo circense e comenta o trabalho com o Circo dos Sonhos: um espetáculo que mistura tradição e modernidade.

Com alegria, Marcos Frota fala sobre como o circo o cativa e ressalta sua relação com o trapézio. “Eu nunca quis ser trapezista de uma técnica refinada. Teria que focar muito. O que me interessava era o circo como um todo. O trapézio foi a maneira que eu encontrei de brincar no circo“.

Profissionais experientes, os demais artistas convidados também compartilham histórias pessoais de luta e superação. Marcos Casuo foi descoberto em um posto de gasolina fazendo acrobacias e chegou ao maior circo do mundo: o Cirque du Soleil. Já o equilibrista Bruno Edson foi para o circo ainda criança e se tornou um dos maiores do mundo.

A produção ainda entrevista Douglas Marinho que saiu de uma empresa de ônibus e hoje tem seu próprio circo com foco em apresentações para comunidades carentes. Também mostra o trabalho do Circo Zanni da incrível aramista Maira Campos. Ela comenta a relação com o público e faz uma bela analogia entre seu ofício e a vida.

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