A frase dita pelo comentarista Leandro Narloch na CNN Brasil – de que “gays têm uma chance muito maior de ter Aids” – nesta quarta-feira (8) causou revolta em todos os setores da sociedade civil – inclusive, no próprio meio jornalístico.
Veja também:
- Grávida, Sandra mata charada e descobre segredo de Eliana guardado a 7 chaves em Renascer: "Irmãs de sangue?"
- Após velório de irmão querido, José Bento abre o túmulo e desmascara Egídio em cena macabra de Renascer: "Quem diria!"
- José Inocêncio confronta Eliana sobre Damião e toma decisão drástica: "Arrume as suas coisas"
Tanto é verdade que, na noite de ontem, o também jornalista Pedro Figueiredo lançou mão de dados oficiais a respeito do contágio pelo HIV no Brasil para, através de uma publicação na rede social Twitter, rebater a fala infundada de seu colega.
“Sobre a ‘polêmica’ de que a incidência do HIV entre gays é maior. Vamos aos números. Entre 2007 e 2019, 248.520 pessoas (homens e mulheres) se infectaram no país pelo vírus a partir de relações sexuais. Destas, 105.014 eram LGBT+. Isso representa 42% do total“, detalhou o carioca, evocando informações do último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde.
“Portanto, disseminar que o HIV é um ‘problema dos gays’, além de fake news, é uma covardia intelectual e um desserviço que só contribui pro preconceito. Se preservar independe do sexo e da orientação sexual“, acrescentou ainda Figueiredo, que é repórter na Rede Globo.