Na História

Jornal Hoje 50 anos: no 1º dia de William Bonner na bancada, morreu Chacrinha: “Vivi a notícia no momento em que ela estava acontecendo”

No mesmo dia, o jornalista ajudou a produzir um Globo Repórter sobre a morte do apresentador

Publicado em 16/04/2021

Quase cinquentão – o aniversário é no dia 21 – o Jornal Hoje marcou a carreira de muitos nomes do jornalismo brasileiro. Fátima Bernardes, Pedro Bial, Renata Vasconcellos e William Bonner são alguns dos que já exerceram a função que hoje cabe a Maria Julia Coutinho.

William Bonner destaca que foi no Jornal Hoje que teve a oportunidade de viver a notícia no momento em que ela estava acontecendo, como espectador e como jornalista. “Como telespectador, desde criança acompanhei o noticiário no JH. Depois, como jornalista, tive a oportunidade de fazer parte dessa equipe durante três anos.

E seja como telespectador ou como jornalista, eu vivi a notícia no momento em que ela estava acontecendo. O apelido de “jornal gerúndio”, dado por um colega nosso, define bem o JH. No mesmo momento em que os acontecimentos estão transcorrendo, eles estão no ar na nossa casa”, diz o apresentador e editor-chefe do Jornal Nacional.

Em 1988, poucos meses depois que passou a apresentar o SPTV – 2ª Edição em horário nobre, Bonner foi convidado ir ao Rio de Janeiro cobrir as férias de Marcos Hummel no Jornal Hoje. Ao Memória Globo, ele relembra. “No primeiro Jornal Hoje da minha vida, morreu o Chacrinha. Acabei indo parar na sala do Globo Repórter e ajudei a produzir um programa sobre a morte dele”, conta ele.

Um pouco da história

Apresentado por Maria Júlia Coutinho, o Jornal Hoje é um telejornal com linguagem leve e informal, que leva ao telespectador as principais notícias do Brasil e do mundo, na hora do almoço. Levado ao ar de segunda a sábado, entre 13h25 e 15h, quando o telejornal foi criado, em 1971, o objetivo era ser uma revista eletrônica voltada para o público feminino.

A edição de sábado se tornou muito popular na primeira década, por seu tom experimental, com ênfase em matérias de cultura e comportamento, seções caras ao telejornal até hoje. A jornalista Sandra Annenberg foi a apresentadora que mais tempo ficou na bancada do telejornal: foram 16 anos ininterruptos.

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