“Impedir a imprensa de trabalhar não é defender a liberdade”, diz jornalista da Globo, alvo de protestos

Publicado em 04/02/2017

O jornalista César Menezes usou o seu perfil no Facebook para se pronunciar sobre ter sido impedido de gravar uma reportagem no velório da ex-primeira-dama, Marisa Letícia, mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, neste sábado (04).

Em um breve texto, César garantiu que não abandonou o local, mas criticou os militantes, que tentaram impedi-lo de gravar para a Globo. “Não vou discutir a violência sofrida por mim e pela minha equipe, hoje de manhã, no velório da D. Marisa Letícia. Não vale a pena. Tentar impedir a imprensa de trabalhar não é defender a liberdade. Ponto final”, escreveu o jornalista.

Mais cedo, o Observatório da Televisão informou que César tinha sido expulso do local pelos manifestantes, como mostra o vídeo divulgado nas redes sociais. Outro repórter, Renato Biazzi, usou o microfone sem identificação para evitar manifestações.

Na edição deste sábado (04), o Jornal Nacional mostrou a reportagem de César Menezes no velório da ex-primeira-dama, mas não mencionou a manifestação contra a emissora.

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