Abram alas que Stelinha Carneiro de Alcântara (Glória Menezes) está chegando na área em Totalmente Demais. A socialite, mãe de Arthur (Fábio Assunção), retorna ao país após anos vivendo no exterior e traz na bagagem toda sua expertise com a high society.
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Símbolo máximo do glamour de outros tempos, Stelinha ainda mantém a pose, apesar das dificuldades financeiras que esconde de todos. Tanto que ela não pensa duas vezes em acatar o chamado do filho para retornar.
Stelinha terá uma missão: transformar Eliza (Marina Ruy Barbosa) numa mulher elegante capaz de circular com desenvoltura em qualquer evento social.
Arthur só “esquece” de avisar a filha Jojô (Giovanna Ríspoli). Aparecida (Guida Vianna) também entra em pânico ao notar que Stelinha já está na porta do apartamento com a bagagem em mãos.
Eliza, que não conhece a fama da senhora, é gentil com Stelinha, mas põe tudo a perder ao chamá-la de ‘vovó’. Arthur ainda tenta contornar a situação, mas a mãe logo percebe que terá muito trabalho pela frente para domar a modelo.
Entrevista com Glória Menezes
Totalmente Demais voltou ao ar nesta quarentena e Stelinha chega à trama nesta sexta-feira (22). Quais são as lembranças mais marcantes deste trabalho?
Stelinha era uma grã-fina, muito chique, que surgia para pôr a Eliza (Marina Ruy Barbosa) nos trilhos (risos). Através das aulas de etiqueta, Stelinha conseguiu transformar a jovem. Ela usava um leque e batia com o objeto em todo mundo. Gostava de chamar a atenção (risos). A personagem tinha uma certa comicidade, apesar da pose.
Como era o clima nos bastidores da novela?
O clima nos bastidores era ótimo, leve, divertido. Realmente uma grande família. Eu virei mesmo a ‘vovó’, a ‘mamãe’ de todos eles. Quando fiz essa novela, [eu] tinha 80 anos. Então recebia tratamento de ‘princesa’ (risos).
Era um carinho realmente especial da equipe, do elenco, dos diretores. A gente improvisava e ria bastante durante as gravações. Amanhã estarei na frente da tevê para rever Stelinha e recordar essa linda história.
Há alguma recordação da época?
Lembro muito do Fábio (Assunção), uma pessoa muito querida. Ainda guardo fotos e cartões que ele escreveu para mim.
Foi ótimo trabalhar com tantos atores jovens. Profissionais que acabam crescendo acompanhando o nosso trabalho na tevê desde pequenos. E quando se tornam atores demonstram um carinho muito grande comigo. É recíproco.
Foi a última novela que participei. Também foi a primeira vez que contracenei com o Reginaldo (Faria). Fiquei cinco anos sem férias e emendando vários trabalhos, mas quando a gente para, sente falta e saudades daquela correria.
Como está a rotina nesta quarentena?
Tenho a preocupação em cumprir a quarentena de forma correta, principalmente por causa da minha idade. Aproveito os dias para cuidar das minhas plantas e observar a natureza. Estou me cuidando e me protegendo ao lado do Tarcísio (Meira). Juntos há 56 anos nesta caminhada.
Do alto de toda a sua experiência de vida, como a senhora imagina o mundo após essa pandemia?
Eu acredito que, após esse coronavírus, viveremos num outro mundo e o comportamento das pessoas será completamente diferente. Eu tenho a impressão de que teremos mais solidariedade entre as pessoas…
Acho que as pessoas estão se dando conta da fragilidade que é a vida. Quando o mundo inteiro, simultaneamente, vive um isolamento por conta de um vírus, é algo muito forte.