Gloria Groove é a convidada de Danilo Gentili no The Noite desta quarta

Publicado em 11/07/2018

The Noite desta quarta-feira (11) recebe a cantora, drag queen e dubladora Gloria Groove. Ela conversa com Danilo Gentili sobre sua carreira na música e o sucesso de hits como “Bumbum de Ouro” e “Arrasta”. “O ‘Bumbum de Ouro’ tem tudo que eu amo no pop do meu país. Era tudo que eu queria e aconteceu”, diz.

Desde que eu sei falar eu sei cantar. Trabalho com música profissional desde os sete anos. Já fui calouro tantas vezes… Tenho 23 de idade mas sinto como se tivesse 38”, brinca. Glória também relembra que começou a se montar como drag quando tinha cerca de 16 anos.

Ela fala sobre as influências que teve nessa época para construir sua caracterização e seu estilo: “sempre ouvi minha mãe ouvindo as divas dela. O gay afeminado sempre teve uma aproximação dessa imagem”.

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Confira mais frases da entrevista de Gloria Groove no The Noite

  • “Sempre fui a bicha que fica em casa vendo milhões de videoclipes. Sempre amei hip hop.”
  • “O título de “drag rapper” meio que me foi dado. Acho que hoje o pessoal entende o que eu faço.”
  • “Nunca rompi essa bolha. A masculinidade é uma coisa tão frágil que eu não estou com os caras do rap. Sinto que nunca aconteceu.”
  • “Sigo trabalhando até hoje. Hoje sou o Chase da Patrulha Canina.” (sobre trabalhar com dublagem)
  • “Não acho que as coisas sejam separadas. Não tenho uma relação com a Glória separada. Assim como a Larissa por exemplo com a Anitta. É meu alter ego, meu nome artístico.”
  • “Não ando montada na rua pra ir no banco e na padaria. Não me sinto menino e nem me sinto menina. Acho que as coisas estão começando a se misturar um pouco. Porque as pessoas me chamam de Glória e de Daniel.”
  • “As pessoas costumam reprimir o “ser bicha”… Eu sempre fui o gay que passa na rua e o caminhão faz “Bibi”, “aê, viado!”.”

E mais: ainda nesta quarta Danilo conversa com o jornalista Carlos Minuano, que fala sobre o lançamento de seu primeiro livro, a biografia de Clodovil Hernandes “Tons de Clô”.

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