Globo Repórter: Um passeio pelo melhor país do mundo para se viver

Publicado em 04/11/2016

O Globo Repórter dessa semana viaja pela Noruega, o país que nos últimos 12 anos foi eleito como o melhor lugar para se viver de acordo com dados de desenvolvimento humano da ONU. Onde não existe criminalidade e sobram belas paisagens. Como o país que até a década de 70 era um dos mais pobres da Europa conseguiu melhorar tanto a qualidade de vida de seu povo em tão pouco tempo? A repórter Dulcinéia Novaes responde a esta e outras perguntas.

Dulcinéia presencia uma realidade muito diferente da brasileira: uma loja sem vendedor, onde os clientes podem entrar, escolher os produtos e só então chamar o vendedor por telefone para efetuar o pagamento. Ninguém tem medo de ser roubado. “Não conseguiria ficar o tempo inteiro na loja, seria muito chato”, diz a dona da propriedade, Othild, 58 anos.

A repórter conhece ainda a brasileira Elaine Bittencourt, que chegou a Oslo, capital do país, 12 anos atrás em busca de um futuro melhor. Lá se tornou uma grande executiva de telecomunicações, casou com um norueguês e teve seus dois filhos, de seis e oito anos, que voltam sozinhos e a pé da escola, uma das alegrias de viver em um país onde a criminalidade é zero. As escolas públicas ensinam duas línguas, música, e as refeições e os materiais didáticos são de graça.

Dulcinéia descobre um paraíso de paisagens inacreditáveis. Como a trilha de Preikestolen, que significa Rocha do Púlpito, uma montanha em que, para chegar ao topo, é preciso caminhar por três quilômetros bem íngremes. E o que se vê ao chegar lá? Um bloco de rocha que se projeta a frente de um paredão vertical, como se fosse uma torre. “A sensação é incrível. A rocha do Púlpito é este platô imenso que parece ter sido esculpido milimetricamente pelo homem. É considerado um dos lugares mais impressionantes do mundo”, conta a repórter.

Outro desafio de Dulcinéia foi embarcar num ferry boat para chegar a Florli, um pequeno povoado que só é acessível pelo mar, onde fica a maior escada de madeira do mundo. E a repórter subiu os 4.444 degraus ao longo de 740 metros de altura, o equivalente a um prédio de 280 andares. Uma caminhada de duas horas. “Depois de tanto esforço, só nos resta encher os pulmões de ar puro e apreciar o que a natureza nos oferece”, conta Dulcinéia.

A repórter tem ainda a oportunidade de estar frente a frente com dois dos maiores predadores terrestres da Noruega. Os linces, que chegam a ter um metro e vinte de comprimento e 25kg, e se parecem com os gato que temos em casa; e os lobos, animais que atingem um metro e meio, pesa até 50kg e se parecem com os nossos cachorros. A repórter fica cara a cara com esses animais e mostra que eles não são tão terríveis e perigosos como a literatura retrata.

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