Globo Repórter revela as curiosidades da Colômbia

Publicado em 07/07/2017

O ‘Globo Repórter’ dessa sexta-feira, dia 7 de julho, vai a Colômbia, o país mais colorido das Américas. A repórter Rosane Marchetti percorre Bogotá, Medellin e Cartagena para mostrar, além do verde das montanhas andinas e o azul do mar, a determinação de um povo que conseguiu superar 50 anos de conflitos e transformar áreas antes dominadas pelo narcotráfico. O carinho da cidade que acolheu e cuidou dos brasileiros na época da tragédia com o avião da Chapecoense, o segredo das rosas colombianas, o aroma e a leveza do café mais caro do mundo, a grande diversidade de frutas, e as formigas tostadas – uma iguaria dos antigos povoados colombianos –, também são retratados pelo programa.

Na capital, Bogotá, o programa vai ao Mercado de Paloquemao acompanhar um tour para conhecer e experimentar a grande variedade de frutas que existe por lá. Entre os 45 tipos, muitas são pouco familiares aos brasileiros, como a curuva, um maracujá que parece uma banana; o zapote, uma mistura de melão e manga; o guana e o tomate de árvore. Não à toa o país é chamado de “paraíso das frutas”.

As lindas e grandes rosas colombianas, com o dobro do tamanho das convencionais, também são uma atração à parte no país. A repórter visita um dos maiores produtores – 80 mil unidades por dia – e tem a oportunidade de colher uma das flores. A altitude de mais de 2.500 metros e a proximidade da linha do Equador são algumas das condições propícias para a produção. Cerca de 80% das rosas são exportadas para os Estados Unidos, que investiram pesado nessa atividade como alternativa econômica ao narcotráfico.

Mas não é só a rosa, que leva o nome do país, que faz com que a Colômbia seja reconhecida internacionalmente. O ‘Globo Repórter’ vai à Mesa de los Santos, a uma altitude de 1.600 metros, onde os colombianos escolhem os grãos de café que estão no ponto certo para serem colhidos. Ali, a equipe experimenta o famoso café colombiano, que segundo testes feitos nos Estados Unidos é de altíssima qualidade. “É maravilhoso. Não é ácido. É suave e, ao mesmo tempo, tem um sabor bem forte, sem deixar aquele amargo na boca depois de engolir”, comprova Rosane Marchetti. O café é hoje um dos mais caros do mundo. Em uma das safras, o quilo chegou a ser vendido por R$ 800.

Em Barichara, a equipe do ‘Globo Repórter’ presencia a captura de formigas tanajuras ou culonas, como são conhecidas na Colômbia. O quilo da iguaria tostada chega a custar 100 reais. Dizem que a atividade só pode ser realizada de sexta para sábado, na lua minguante do mês de abril, ou em algumas outras condições especiais.

As questões mais conhecidas do país, como os 50 anos de conflito entre as forças do governo e as FARC, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, que culminaram em mais de 250 mil mortes, são lembradas pelo programa quando a equipe visita a favela Comuna 13, em Medellin. Hoje pacificada e turística, a comunidade tem escadas rolantes que ligam as casas ao pé do morro, um escorrega instalado no lugar onde um menino morreu, e muros grafitados – antes sinônimo de violência e guerra, hoje remetem à arte e à cultura, além de colorir e alegrar o caminho.

O ‘Globo Repórter’ vai ao ar na noite de sexta-feira, dia 7, depois da novela ‘A Força do Querer’.

© 2024 Observatório da TV | Powered by Grupo Observatório
Site parceiro UOL
Publicidade