Nesta sexta-feira (12), depois de Fina Estampa, a Globo exibe uma edição inédita do Globo Repórter, após semanas reapresentando reportagens.
Veja também:
Este programa iria ao ar na semana passada, mas de última hora foi decidido que a Globo exibiria o debate sobre racismo apenas com jornalistas negros, promovido pelo Em Pauta, da GloboNews, na quarta-feira (3).
No programa apresentado por Sandra Annenberg, o repórter Ciro Porto, da EPTV, afiliada da Globo em Campinas, mostra os mais de 50 animais silvestres registrados no quintal de sua casa.
Gralhas, tucanos, corujas, saguis e beija-flores estão entre as espécies catalogadas neste programa especial, que faz alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente.
“Eu e minha filha já registrávamos esses flagrantes antes e, na quarentena, tivemos mais tempo para formatar o material. No programa, também vamos mostrar registros de pessoas que, mesmo morando em apartamentos, convivem com esses animais em suas varandas. Mesmo soltos na natureza, eles estão sempre por perto”, conta o repórter.
Há mais de um ano, Ciro descobriu um ninho com filhotes de corujinhas-do-mato em sua casa. Elas sumiram, mas depois voltaram e fizeram outro ninho no mesmo lugar.
Durante dois meses, ele acompanhou e registrou o processo de reprodução da espécie. No mesmo terreno, observou que a fêmea de um bando grupo de macacos da espécie sagui-de-tufo-preto ou mico-estrela teve filhotes gêmeos.
No início, a mãe carregava sozinha os dois nas costas, mas com o passar do tempo, outros integrantes do bando passam a dividir a tarefa com ela. “São exemplos muito legais de ajuda ao próximo, especialmente nessa época de quarentena”, conta Ciro.
Do quintal da família, foi possível ver que a revoada de aleluias não passa despercebida pelo joão-de-barro. E como é difícil para as pombas proteger seus ninhos dos tucanuçus ou tucanos-toco.
Com um cérebro maior que a média, as gralha são capazes de escutar e imitar o que está no entorno, como o relinchar de cavalo, e até entrar em uma cozinha e abrir uma panela para comer arroz.
Uma das menores espécies de beija-flor do mundo, conhecida como estrelinha-ametista, também foi flagrada. O animal é tão pequeno que pesa menos do que uma moeda de um centavo.