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Globo reexibe final da Copa de 2002 neste domingo

Cleber Machado e Casagrande comandarão pré-jogo com convidados especiais

Publicado em 09/04/2020

O texto que começa agora tem um desafio peculiar. Como se fosse a máquina do tempo, ele precisa fazer 30 de junho de 2002 voltar a ser o presente. A data em que, por volta das 8h (de Brasília), Brasil e Alemanha começavam a decidir, em Yokohama, no Japão, quem levaria a 17ª Copa do Mundo. Dois dos maiores campeões se encontravam na final pela primeira vez. E Galvão Bueno narrava, com uma emoção incólume ao tempo.

Aquele dia tão especial para os brasileiros já nasceu com a certeza de que seria para sempre. Quem viu sabe onde estava e com quem estava. E quem não era nascido, certamente já ouviu falar dele em algum momento. Neste Domingo de Páscoa, quase 18 anos depois, será possível matar a saudade não só daquele jogo, mas dos domingos de futebol na Globo.

No horário tradicional, logo depois de Temperatura Máxima, por volta das 16h, começa a viagem a um mundo que era bem diferente do atual. Melhor ou pior, é difícil classificar, mas foi nele que a seleção brasileira, com uma vitória por 2 a 0 incontestável, sagrou-se pentacampeã mundial.

Antes da narração original da decisão, Cleber Machado e Casagrande se encontram para comandar um pré-jogo especial, de 15 minutos, com a participação de ilustres convidados. Dos campeões do mundo, o técnico Luiz Felipe Scolari, ou simplesmente Felipão; o capitão Cafu, o volante Vampeta e o meia Kaká.

Todos por vídeo, afinal, se em 2002 era impossível imaginar o mundo desta forma, hoje o distanciamento social é necessário por conta da pandemia de coronavírus. Também vão marcar presença os comentaristas Falcão e Arnaldo Cezar Coelho, que estavam com Galvão Bueno e Casagrande na cabine transmitindo aquela final. 

Todo profissional de comunicação que trabalha com futebol sonha em ir a uma Copa. Eu já fui a 12. E delas, o Brasil ganhou duas. Entrou para a história com a minha narração, com a minha voz. São meus grandes momentos profissionais em 46 anos de carreira. O maior prêmio que eu poderia ter recebido. É um presente divino”, diz Galvão Bueno.

Na época, o Big Brother Brasil estava na segunda edição, vencida pelo treinador de cavalos Rodrigo Cowboy. A novela O Clone, sucesso até hoje, deu lugar a Esperança durante a Copa. E lá em Nova Venécia, no interior do Espírito Santo, o menino Richarlison, com apenas 5 anos, adotava um corte de cabelo inusitado, apelidado de Cascão, que conquistou o mundo.

Agora um jogador de seleção brasileira, o atacante vai reviver o visual um tanto quanto esquisito, mas cheio de carisma de Ronaldo Fenômeno: em vídeo que será exibido ao longo da transmissão, vai homenagear o ídolo, artilheiro da competição com 8 gols e destaque da campanha brasileira.

Inesquecível

Também é difícil não associar àquela cobertura da Globo a Fátima Bernardes. Hoje apresentadora do Encontro, ela acompanhou cada passo da seleção brasileira na Copa. Os três jogos iniciais na Coreia do Sul, e os quatro últimos da fase eliminatória, no Japão. Estava dentro do ônibus da delegação depois da final, mostrando como atletas e comissão técnica comemoraram a conquista do penta.

Imagina que alegria você poder, logo depois da final, conversar com todos os jogadores? Dava para perceber nas imagens dentro daquele ônibus o quanto eu estava feliz“, recorda a apresentadora, que também vai participar da transmissão, logo após o apito final, para relembrar a festa daquele título histórico.

Para quem gosta não só do futebol, mas de uma boa recordação, vale a pena reviver este dia. Foi especial, reuniu famílias e foi doce, assim como merece ser o Domingo de Páscoa.

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