Gabriela Duarte foi a convidada do Conversa com Bial da madrugada desta quinta (15) e bateu um papo sincero com o apresentador sobre a relação com a sua mãe, Regina Duarte.
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A atriz foi questionada sobre as polêmicas em que a veterana se envolveu após se tornar secretária de Cultura do governo de Jair Bolsonaro.
De acordo com Gabriela, a decisão de Regina não teve influência nenhuma de sua família. “Ela não discutiu, ela fez um comunicado a família. É um desafio que ela queria agarrar, queria fazer. Não tem essa de consultar”, disse a atriz, completando que ficou em seu lugar de filha e que não seria uma boa consultora.
Durante o curto período em que sua mãe esteve à frente do cargo, Gabriela relatou que foi um momento forte, em que ela recebeu apoio de um lado e muitas críticas de outro.
“Por um lado, pessoas que não tinham tanta relação comigo me apoiaram muito. Mas teve o lado duro de pessoas me julgando, cobrando de ter que me posicionar. Para fazer o que? Apedrejar sua mãe em praça pública?”, contou.
Além disso, ela revelou que passou por um período turbulento e que foi ameaçada. “Foi um período bem duro, bem difícil. Fiquei muito assustada, recebi muitas ameaças. Coisas grotescas que eu ouvi. É bizarro”.
Questionada por Pedro Bial, a atriz assumiu que não apoia o atual governo e que no primeiro turno das eleições de 2018 votou em Ciro Gomes. Já no segundo, preferiu anular. “Eu não me sentia representada por nenhum dos lados”.
A respeito de um suposto arrependimento de Regina sobre o fracasso no governo (ela ficou cerca de dois meses no cargo), Gabriela relatou que fez um pacto consigo mesma e não fala mais com sua mãe sobre o assunto.