“Fui demitido. Chorei dois dias, depois, saí cantando e dublando Madonna”, revela Evandro Santo no Programa do Porchat

Publicado em 16/05/2018

Fora da TV desde que deixou uma atração vespertina, na semana passada, o humorista Evandro Santo conversa com Fábio Porchat, no Programa do Porchat desta quarta-feira, 16/05, sobre os motivos que levaram ao seu desligamento após dois meses no ar. “Eu tinha vontade de fazer um programa feminino, porque grande parte do meu público é feminino. E era uma chance. Mas acabou não dando tão certo. Eu tenho um estilo que é único, que eu fiquei 11 anos no Pânico. Eu tenho um estilo mais debochado, e você pode se sofisticar, mas você tirar tudo isso? É o teu jeito”, conta.

O comediante conta ainda qual foi sua reação ao ser informado sobre a demissão. “Fui demitido. Eu chorei dois dias. Depois, saí cantando e dublando Madonna. Aí, começou a aparecer show, a aparecer evento, e eu percebi que a vida era bela”, declara. E não foi esse o único desafio que Evandro enfrentou no campo profissional em 2018: ele começou o ano desempregado após o programa ‘Pânico’ sair do ar, no final de 2017. “Estávamos na rádio, esperando o convidado, aí o Emílio (Surita) disse: ‘Vocês se preparem porque o Pânico não vai renovar com a Band’. Aí, tínhamos que falar com o convidado e todo o mundo tenso”, relembra.

Leia também: Para grande lançamento, Multishow traz ao Brasil um dos protagonistas de Chaves; veja

Com uma carreira bem-sucedida no Pânico, onde esteve por 11 anos, Evandro Santo revela que foi graças a uma forcinha de Sabrina Sato que ele conseguiu integrar o elenco da atração. “Foi a única pessoa que topou gravar com um ilustre desconhecido. Se eu sou o que eu sou hoje, eu devo a Japa”, diz o comediante. Grato pela oportunidade, Evandro afirma, porém, não ter tido apenas bons momentos no programa. Em um episódio que ele lembra com tristeza, a produção tentou fazer a reconciliação dele com a mãe, mas ele se recusou a gravar. Depois disso, ficou meses na geladeira.

“Então, eu dei a ideia de conhecer meu pai. Aí, eu tive que ligar para minha mãe, pedir desculpa. Nós gravamos em uma semana. Sei que deu grande pico, mas eu, particularmente, nunca assisti, porque foi uma das vezes que eu mais senti que estava me prostituindo para ter atenção”, desabafa. O talk show exibe ainda uma entrevista com a dupla Pedro Paulo & Alex, que faz parte da geração de músicos que criou o “funknejo”, e mais uma edição do quadro Emergente Como a Gente. O tema desta noite é “spa de pobre”. E Paulo Vieira mostra tudo o que rolou nos bastidores do Festival Risadaria.

© 2024 Observatório da TV | Powered by Grupo Observatório
Site parceiro UOL
Publicidade