A vida profissional de Márcia Goldschmidt começou cedo, aos 9 anos, como babá. Ao relembrar a infância difícil pela qual passou, ela mencionou, em entrevista ao programa Sensacional, o gosto que sempre teve pela leitura e compartilhou uma frase que ouviu de sua ex-patroa.
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“Sempre fui muito estudiosa, adoro conhecer coisas e a mãe das crianças [que eu cuidava], me lembro que era uma família de juízes em Higienópolis (São Paulo), me pegava lendo sempre e me disse: ‘Pessoas como você, a gente logo vê que vão sair dessa condição bem cedo’. Isso me marcou muito“, reviveu.
Em 1995, quando tinha 33 anos, Márcia deu início à carreira televisiva na extinta Rede Mulher e dois anos depois conquistou uma vaga de apresentadora no SBT. Embora tenha recebido convites para sair da emissora da família Abravanel, ela explicou por que decidiu ficar.
“A Globo me chamou, o Silvio [Santos] descobriu e o bicho pegou. Boni queria me contratar, mas fiquei no SBT por lealdade. O Silvio me deu a grande oportunidade da minha vida e eu não podia me vender a qualquer coisa“, recordou, durante o bate-papo com Daniela Albuquerque.
A vida fora do ar
Mãe das gêmeas Yanna e Victória, de 7 anos, ela contou que a gravidez não era um sonho. “Não queria ser mãe, quem queria era meu marido [Nuno Rêgo]. Fiz porque sou ousada, achei que nunca daria certo e vieram duas meninas“, comenta ela, que passou por complicações durante a gestação, precisando ficar internada durante cinco meses.
Atualmente, Márcia mora em Portugal e não esconde a vontade de voltar à TV. “Antes da pandemia estava fechando um contrato [com uma emissora]. Nuns moldes muito diferentes do que as pessoas estão acostumadas, mas que me agradava muito“, revelou, sem dar mais detalhes.