Neste sábado (24), durante um dos intervalos da TV Globo das competições da Olimpíada de Tóquio, Felipe Andreoli interagiu no estúdio da emissora com Noburo Fujita, professor de japonês. Durante a conversa, a reverência foi um dos assuntos.
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“Eu li uma coisa muito interessante: essa reverência que a gente faz, do cumprimento, quanto mais importante a pessoa, ou mais velha, você vai mais para baixo. É isso?”, indagou o jornalista. “Respeito, né. É isso. Aí, homem, 45°, mais ou menos [a reverência], as mulheres é mais profundo, delicadamente”, respondeu Fujita.
“A dos homens é menos? É isso?”, insistiu Andreoli. “Isso. E só uma vez. Porque brasileiro fica fazendo toda hora. Está errado. É uma vez só”, detalhou o professor. “É só uma vez. O cara faz o tempo inteiro, está errado”, criticou Felipe.
“Então aqui no programa, é só no ‘oi’ e no ‘tchau’. Não adianta ficar fazendo o tempo inteiro. Uma vez só. Mas essa história de a mulher fazer diferente do homem tem que mudar no Japão. Parar com essas coisas machistas”, seguiu o apresentador.
“Não. Mulheres vão mostrar mais delicadeza”, explicou Noburo. “Entendi. Tem que mudar essa história. A gente já viu que o Japão começou a mudar bem essas coisas, colocando a Naomi Osaka para acender a pira olímpica, uma atleta muito representativa”, concluiu Felipe.