O assassinato de George Floyd pela violência policial, nos Estados Unidos, provocou uma onda de protestos em todo o mundo. Impossível não relembrar do que aconteceu em 1992 em Los Angeles.
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Para resgatar a importância desse movimento social, o canal History programou para este domingo, às 17h35, o especial 1992: Los Angeles em Chamas (The L.A. Riots 25 Years Later).
Em 29 de abril de 1992, quatro policiais de Los Angeles foram flagrados em um vídeo espancando o motorista negro Rodney King. A divulgação da filmagem provocou quatro dias de revolta, tumulto, saques e violência, que paralisaram a cidade.
Em todo o mundo, a cobertura jornalística da TV mostrou a destruição e a violência que tomaram conta de Los Angeles, transformando as ruas em uma zona de guerra.
E mais!
Este foi um dos maiores conflitos sociais da história dos Estados Unidos, que deixou um saldo alarmante: mais de 50 mortes, mais de 12 mil prisões e mais de um milhão de dólares em prejuízos materiais.
Mas por que atingiu essa proporção? A cobertura jornalística da época não explicou as décadas de tensão racial, iniquidade e a animosidade criada pela polícia de Los Angeles.
Por meio de imagens exclusivas, depoimentos em primeira pessoa e matérias arquivadas, 1992: Los Angeles em Chamas revive os quatro dias em que as ruas da cidade californiana literalmente arderam em chamas. Essa é uma história que vai além dos eventos de 1992.
Ao contextualizar historicamente esses conflitos, o especial examina a conexão entre as questões raciais, o abuso policial, a injustiça social e a violência nos Estados Unidos, do tempo da escravidão até os nossos dias.
Negros, brancos, coreanos, policiais, saqueadores, assaltantes, vítimas, repórteres, cinegrafistas e músicos compartilham suas experiências sobre os movimentos urbanos mais destrutivos da história norte-americana.
O especial mostra o quanto a vida deles foi alterada por esses eventos e destaca o legado que esses distúrbios de 1992 deixaram em suas comunidades.