dose dupla

Enquanto se despede de Avenida Brasil, Eliane Giardini revive Êta Mundo Bom!

Atriz vive momento especial com duas personagens em sequência no 'Vale a Pena Ver de Novo'

Publicado em 27/04/2020

Duas personagens marcantes na carreira de Eliane Giardini estarão no Vale a Pena Ver de Novo ao longo desta semana. Os últimos momentos em cena da expansiva Muricy irão ao ar em Avenida Brasil, enquanto Anastácia, a rica empresária dos anos 1940, está de volta em Êta Mundo Bom!.

É um momento de festa para mim. Assistir ao mesmo tempo dois trabalhos tão felizes, tão diferentes e com muita qualidade é maravilhoso“, celebra a atriz. Na trama de Walcyr Carrasco, Anastácia almeja reencontrar o filho Candinho (Sergio Guizé), que foi separado dela após o nascimento.

Os anos de sofrimento a tornaram uma mulher séria e contida, que vive a maior parte do tempo apenas na companhia dos sobrinhos Sandra (Flávia Alessandra) e Celso (Rainer Cadete). Já Muricy é alegre, está sempre rodeada de gente e protagoniza momentos divertidos na trama, principalmente ao lado do ex-marido Leleco (Marcos Caruso).

Na entrevista abaixo, Eliane comenta sobre os dois trabalhos, a volta de Êta Mundo Bom! e sobre como está lidando com a quarentena.     

Como é se despedir de ‘Avenida Brasil’ e ao mesmo relembrar ‘Êta Mundo Bom!’ na mesma semana, trabalhos tão diferentes e especiais?


É bem interessante porque são trabalhos realmente muito diferentes e com muita qualidade. Para a Anastácia gravava cenas com poucas pessoas, era um set silencioso, muito concentrado. Já Avenida Brasil tinha muita gente em cena, sempre com uma liberdade de improviso, que era uma característica da novela. Demorávamos para gravar, era um processo bem diferente e igualmente prazeroso. 

O que o trabalho de interpretação em Êta Mundo Bom! teve de mais especial?


Anastácia foi um exercício de contenção muito bom. No comportamento e nas emoções. Gostei de trabalhar com limites.

Qual foi a cena mais emocionante que gravou na novela?


Me lembro de uma cena logo no começo da novela quando Anastácia vai à igreja rezar para encontrar o filho e ele também está lá rezando. Estão os dois fazendo o mesmo pedido, sem saberem que estão lado a lado. Mas a mais emocionante foi sem dúvida o encontro dos dois, mãe e filho num abraço apertado.

Quais as principais lembranças que guarda dos tempos de gravação?


Jorge Fernando. Foi a primeira e última novela que fiz com ele. Um diretor criativo e afetuoso. Sinto um calor no coração quando me lembro dele.

Como foi sua parceria com Sergio Guizé, Marco Nanini e Flávia Alessandra, os atores com quem mais contracenou?


Muito especiais. Guizé é um talento que se esparrama, já o admirava antes de contracenarmos. Flávia é linda e carinhosa, arrasando nas vilãs sempre. E Nanini, aquele assombro de ator que todos conhecem. Foi um luxo de parcerias.

Como acha que será rever a novela depois do tempo que passou?


Gosto de rever meus trabalhos. É onde assisto com mais tranquilidade, à distância. Quando ainda estou fazendo, fico muito crítica e usufruo pouco.

Como está sua rotina durante a quarentena?


Eu sou bastante reservada, recolhida, então não é tão difícil para mim. Tenho um universo todo em casa. Gosto muito de ler, ouvir pessoas sobre diversos assuntos, assistir filmes e séries.

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