fotocópias

Duda Brack rebate acusação de erro e defende cena polêmica de Iolanda em Além da Ilusão: “Equívoco”

Telespectadores apontaram falha na pesquisa cronológica

Publicado em 13/08/2022

Intéprete de Iolanda, a atriz Duda Brack rebateu críticas a um trecho de Além da Ilusão que foi ao ar recentemente. Na trama ambientada em 1945, a personagem fez cópias de documentos que incriminavam Joaquim (Danilo Mesquita) e parte do público acusou a novela de Alessandra Poggi de falhar na pesquisa e errar na cronologia.

Em conversa com a jornalista Luiza Leão, do portal Notícias da TV, Duda falou sobre a cena. “Isso foi um equívoco por parte das pessoas que levantaram essa crítica, de não pesquisar que se fazem fotocópias no Brasil desde 1938. E a novela se passa em 1945. A máquina de xerox, com a marca Xerox, foi inventada só em 1949. Isso é fato. Mas antes se faziam fotocópias com outras técnicas. Tirando até fotografia da fotografia, por exemplo”, esclareceu.

Com isso, a atriz acredita que o público se confundiu e trocou a técnica pela marca. “Em nenhum momento a Iolanda usou a palavra ‘xerox’. Existe uma equipe muito comprometida e responsável, sobretudo quando se faz novela de época. Todo mundo tem muita consciência do que está fazendo. Ninguém faz nada sem estar embasado. Então não era só um caso de licença poética”, falou.

Recentemente, a autora da novela, Alessandra Poggi, se manifestou em seu Instagram sobre o suposto erro. “A máquina Xerox só foi inventada em 1949, mas antes havia outras formas de se fazer cópias de documentos, como mostram esses anúncios do jornal Correio da Manhã publicados em 1942 e 1943. Eram chamadas de fotostáticas e demoravam de 12 a 15 minutos para serem feitas. E mais interessante: essas cópias tinham valor em matéria de prova por decreto de lei”, disse a escritora.

© 2024 Observatório da TV | Powered by Grupo Observatório
Site parceiro UOL
Publicidade