O jornalista Alexandre Garcia será o entrevistado de Danilo Gentili no programa The Noite desta segunda-feira (22), no SBT. O convidado fala sobre sua saída da televisão, comenta momentos marcantes de sua carreira e opina a respeito da atuação da imprensa na atualidade.
Alexandre também relembra sua
função na extinta TV Manchete e seu trabalho como porta-voz de João Figueiredo.
Além da famosa entrevista feita por ele em que o então presidente disse “e que me esqueçam”.
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Ainda da conversa, o profissional
recorda ainda o quadro Nos Bastidores do Poder, em que brincava com os
políticos da época, comentando também sua decisão em trabalhar como jornalista.
“Meu pai era radialista, levava a marmita para ele almoçar durante o noticiário
do meio dia… Ia para o telhado de casa com um megafone improvisado e ficava
dando notícia”, conta o jornalista.
Além da entrevista, Danilo Gentili presta uma homenagem ao MC Sapão, que faleceu na última sexta-feira (19), reexibindo uma entrevista com o cantor grava no final do ano passado.
Confira as melhores frases da entrevista:
- “Pensei que ia me
aposentar, mas estou trabalhando mais do que antes. Palestras demais, rádio,
jornais.” - “Em um hotel de
Campinas, o ascensorista disse: ‘conheço o senhor. O senhor é da Globo. O
senhor é do jornal Nacional. Muito prazer, seu Cid Moreira.” (sobre já ter
sido confundido) - “Costumo dizer que
isso se chama renascimento. Achei que meu nome ia virar Renato, René. Cada vez
que a gente tem uma mudança grande é muito bom” (sobre a nova fase) - “Eu quero ser porta
voz das pessoas. Não sou porta voz de governo, nem de Bolsonaro, nem de
religião”. - “Tem que dar uma
respirada antes de começar. É parte da cultura nacional” (sobre o Jornal
Nacional ter um peso maior na responsabilidade de apresentar) - “3 anos antes do
“Diretas Já” eu anunciei que seria uma sucessão civil… Tanto que me dei mal
com meu chefe, que disse que era um anúncio importante demais, que deveria ser
feito pelo próprio presidente”. - “O que me preocupa é
uma cena que assisti há uns 30 anos. Em uma faculdade de jornalismo um
estudante me perguntou os pilares do jornalismo… O professor deu um salto da
cadeira e disse que não ensinava os alunos a serem isentos, mas militantes
ideológicos para combater o status quo. Pensei ‘mas é jornalismo e não
sociologia’”. - “Está perdendo o
principal patrimônio que é a credibilidade.” (sobre a imprensa) - “Foi o que eu mais
gostei de fazer. Acho que sou meio aventureiro.” (sobre cobrir guerras)