Criadores de Supermax tiveram consultoria com Drauzio Varella: “Um aprendizado”

Publicado em 20/10/2016

Imaginar os caminhos de 12 protagonistas confinados em um presídio na Floresta Amazônica, com acontecimentos que desafiam suas capacidades psicológicas e físicas, não é tarefa das mais simples. Era necessário um respaldo técnico para dar realidade aos fatos contados na história. Para pensar em possíveis doenças, pragas, bichos e peculiaridades da flora, com todo o potencial científico da Amazônia, os criadores de Supermax contaram com a ajuda do médico Drauzio Varella.

“A perspectiva era conversar e fabular em torno de o que quer que fosse, mas que fosse de origem amazônica, que pudesse ser utilizado em ‘Supermax’. Foi útil para a atmosfera de algumas tramas a percepção clara da vastidão monumental da floresta, da extensão da mata e de como é pouco favorável aos seres humanos aquele meio ambiente – para dizer o mínimo!”, conta o escritor Fernando Bonassi.

Bonassi foi o único do grupo a viajar para a Amazônia para esse projeto. Todas as cenas com imagens de floresta exibidas na série foram gravadas em locações no Rio de Janeiro ou inseridas com auxílio de computação gráfica. Ele viajou com Dráuzio por cinco dias na Amazônia, subindo o Rio Negro de barco com um grupo de botânicos, farmacêuticos e mateiros. “A Amazônia é um lugar mágico. Falamos sobre as possibilidades de evolução, e que tipos de doenças”, fala Dráuzio.

“A maneira do Drauzio entender ciência é muito prática, e voltada para a vida diária. Estar com ele, é estar ao lado de alguém que vê o conhecimento em ação, em termos de histórias e narrativas. Esta tradução, entre o teórico e o prático, ele faz muito bem, e claro é sempre um aprendizado”, resume Bonassi.

Supermax é uma criação de José Alvarenga Jr., Marçal Aquino e Fernando Bonassi e tem direção geral de José Alvarenga Jr. A série vai ao ar às terças-feiras depois de Nada Será Como Antes.

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