Como Será? estreia série sobre moda sustentável

Publicado em 21/04/2017

O ‘Como Será?’ deste sábado, dia 22, estreia a série de reportagens ‘ECOstura’, voltada para a moda sustentável. Dividida em três temas – matéria-prima, confecção e reuso – a série contempla as diferentes etapas da cadeia de produção. O objetivo é mostrar como um produtor deve atuar de forma ‘limpa’ desde a remuneração do trabalhador até o descarte da indústria para ser considerado sustentável. Na primeira reportagem, Júlia Bandeira apresenta novos materiais utilizados como matéria-prima mais sustentável, como um fio biodegradável produzido nacionalmente. Similar ao nylon, ele leva cerca de três anos para se decompor em um aterro sanitário – prazo bem menor que o fio tradicional. Este é o primeiro passo para a produção de um tecido biodegradável. Júlia também investiga os avanços no tingimento, etapa da indústria têxtil que causa enorme impacto. Ela mostra a produção de um corante natural, que pode ser obtido de diferentes partes da planta, como casca, folha ou raiz. Por fim, a reportagem explica o processo de desenvolvimento da semente da algodão colorido pela Embrapa – ele já existe nas cores rubi, marrom, verde e branco. É mais uma forma de produção de algodão orgânico.

Lembrando o aniversário do descobrimento do Brasil, Alexandre Henderson propõe uma viagem às origens da cultura brasileira no episódio ‘Hoje é dia do Brasil descobrir Portugal’, recheado de curiosidades sobre a colonização portuguesa. Alexandre acompanha o historiador Antonio Edmilson Rodrigues em um passeio pelo Centro histórico do Rio de Janeiro para desmistificar algumas ‘certezas’ da influência lusa na cultura brasileira. Eles passeiam pela Cinelândia, Rua do Mercado e Praça XV, descobrindo curiosidades sobre a origem dos pombos, das amendoeiras e dos nomes de algumas ruas da região, por exemplo. O repórter visita a Confeitaria Colombo, onde aprende sobre a tradição dos doces portugueses à base de gema de ovos. A historiadora Ana Roldão revela a origem dos doces: as freiras usavam as claras para engomar e aproveitavam as gemas para fazer os doces. Os azulejos também ganham destaque no episódio. O restaurador Juba de Mello, especialista em azulejaria, ensina sobre o processo de restauração de um azulejo português e explica sobre as várias fases cromáticas da produção portuguesa. Por fim, Alexandre participa de um rancho folclórico para conhecer as festas trazidas pelos portugueses para o Brasil.

O ‘Expedição Urbana’ mostra a vocação de Florianópolis para o empreendedorismo e a inovação. Entre 2010 e 2015, o volume de novas empresas de tecnologia supera o total dos 25 anos anteriores, de acordo com o Acate Tech Report. A cidade é, hoje, o terceiro maior pólo tecnológico do Brasil em faturamento médio. Diante deste contexto, Renato Cunha conversa com o professor Carlos Alberto Schneider, idealizador e ex-superintendente do Centro de Referências em Tecnologia Inovadoras, Instituição de Ciência, Tecnologia e Inovação (CERTI), organização de caráter privado com foco em informática industrial que teve grande peso na evolução do perfil inovador de Florianópolis.

Reportagem de Rogério Coutinho mostra como a voz pode influenciar na vida profissional. Ele conversa com pessoas que tinham problemas com a fala e deram uma guinada em suas carreiras depois de buscarem ajuda para resolver suas questões. O repórter também apresenta o trabalho realizado pela Universidade Veiga de Almeida, no Rio de Janeiro, com a readequação de voz de transgêneros.

No estúdio, Sandra Annenberg conversa com o professor Gabriel Henrique Pinto sobre concursos públicos. Com a alta taxa de desemprego e as reformas trabalhistas em curso, muita gente vê no setor público um porto seguro. Atualmente, há cerca de 8 mil vagas abertas. Mas a concorrência é enorme. Gabriel dá dicas para quem deseja encarar um concurso, entre elas, escolher qual prova fazer e pensar na melhor forma de se preparar (dá para estudar sozinho?), entre outras questões.

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