Como é que é?

Comentarista da CNN Brasil choca com declaração sobre gays: “Chance muito maior de ter Aids”

Os apresentadores do telejornal ficaram sem reação

Publicado em 08/07/2020

Na edição desta quarta-feira (8) do Live CNN, informativo da CNN Brasil, o comentarista Leandro Narloch surpreendeu ao falar sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que libera a doação de sangue feita por homens homossexuais, algo que antes era proibido.

“A mudança na verdade é pequena. Ela vai restringir mais a conduta, e não o tipo de pessoa, a opção sexual do indivíduo. Toda essa polêmica começou porque, não há dúvida disso, os gays, os homens gays, eles têm uma chance muito maior de ter Aids, né? Em 2018, uma pesquisa mostrou que 25% dos gays de São Paulo eram portadores de HIV”, declarou o jornalista, sem citar a fonte.

“Mesmo que esse número seja exagerado, e de fato ele parece mesmo exagerado, o fato é que é dezenas de vezes maior, maior a chance do que na população geral. O problema, a questão, é que outros critérios para exclusão já restringem os gays que tem comportamento promíscuo”, disparou Narloch.

“A regra, como estava agora, estava muito injusta com os gays, por exemplo, que se cuidavam, que faziam sexo protegido, ou então que tinham um parceiro só durante toda a vida. E se você simplesmente fizer uma regra, como já existem em vários hemocentros, que exclui as pessoas que têm muitos parceiros sexuais, ou sexo sem camisinha, você já retira todo o problema. Então aí é uma pequena mudança e, sim, muito boa”, concluiu o comentarista.

“Valeu, Narloch. Obrigado. Bom, a gente acabou de falar então sobre essa mudança de protocolo. 2020 e só agora a gente teve retirada, de fato, esse impedimento de homossexuais fazendo doação de sangue”, analisou Phelipe Siani, apresentador do telejornal. “Gente…”, Marcela Rahal, também âncora do Live, que ficou sem reação.

Assista:

https://twitter.com/SamPancher/status/1280901200515301381

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