A passagem de Ingra Lyberato e Giselle Tigre em Gênesis foi tão rápida que pode ser tratada como uma pequena participação. As veteranas apareceram em poucos capítulos da trama bíblica, apenas para contar o desfecho das personagens Lia e Raquel.
Veja também:
As irmãs, que foram vividas na juventude por Michelle Batista e Thais Melchior, respectivamente, eram as protagonistas da fase Jacó. O líder, interpretado por Miguel Coelho, passou para Petrônio Gontijo.
O pastor, pai de treze filhos, ainda figura na última fase da novela, José do Egito, ao contrário de suas esposas. Após uma passagem de tempo, Raquel teve poucas cenas. A ardilosa morreu no capítulo de sexta (27), após dar à luz Benjamin. Ela se mostrou uma mulher amargurada por não conseguir nem a herança do pai e nem as riquezas de Jacó, chamado agora de Israel.
Lia até sofreu com o falecimento da irmã, mas sucumbiu no episódio desta segunda (30). Entretanto, a morte da mocinha não foi mostrada. O público soube do acontecido por meio de uma fala de Deus (Flávio Galvão).
“Além das decepções que Jacó sofreu com os filhos, ele também perdeu Lia, sua companheira fiel de todos esses anos”, contou, na abertura da última fase da trama.
A participação relâmpago das atrizes decepciona, já que elas estavam longe das novelas há tempos. Ingra, sucesso nos anos 1990, figurou no elenco de Balacobaco, de 2012, depois apareceu em Segundo Sol, da Globo, em 2018.
Já a última novela completa de Giselle foi Amor e Revolução, do SBT, em 2011. Ela ficou marcada por protagonizar um beijo com a personagem de Luciana Vendramini na produção.
Como é uma obra de muitas fases e mudanças, Gênesis tem um elenco numeroso. Todavia, algumas histórias e personagens acabaram sendo mal aproveitados, como Maalate (Lidi Lisboa), da fase Jacó; e as filhas de Ló (Emílio Orciollo Neto), na fase Abraão.