Cinegrafista da Globo é agredido por Policial em Brasília ao tentar filmar acidente

Publicado em 30/06/2018

Um cinegrafista da Globo foi vítima de uma agressão por parte de um Policial Militar de Brasília, nesta semana, segundo divulgo o canal em suas redes sociais.

Conforme divulgado, o repórter cinematográfico Giuliano Clay estava no centro da capital federal filmando um acidente que ocorreu no Eixão Sul. Tudo estava calmo, quando a Polícia chegou.

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Entretanto, os problemas começaram aí. O acidente envolvia um carro móvel do grupamento tático da PM de Brasília. Nas imagens filmadas por Giuliano, um policial aparece de repente e repreende do repórter da Globo.

Contudo, Giuliano estava fazendo as imagens e, no vídeo, é possível ver quando um policial vem em sua direção e começa a empurrar. “Dá licença aqui, sai fora, sai fora daqui”, diz o PM colocando a mão na câmera e direcionando a lente para o chão.

“Estou trabalhando”, disse o jornalista, que ouviu como resposta algo nada educado ou responsável vindo de um policial: “Vai trabalhar na casa do c******”. O jornalista ficou chocado com tudo o que ouviu.

Todavia, os problemas não param por aí. O repórter cinematográfico é empurrado até passar da faixa de isolamento. Durante a violência, ele é chamado de “urubu” diversas vezes pelo policial.

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Portanto, a polêmica foi criada. Em nota, a Polícia Militar do Distrito Federal tentou explicar o ocorrido e disse que o policial ali só tentava organizar para que o atendimento dos feridos fosse otimizado.

O que diz a nota da Polícia Militar de Brasília

“A área estava isolada e, por isso, o cinegrafista não poderia ter entrado porque isso infringe uma lei. Informamos que a Polícia Militar em qualquer tipo de acidente é acionada para preservar a imagem das vitimas e preservar o local, isso inclui delimitação da área de segurança e a não autorização para imagens dentro do perímetro”, dizia a nota.

“Porém, o policial deveria ter orientado ou tomado as outras medidas cabíveis. A forma como ele agiu foi deselegante em relação a situação. Ele não poderia ter agido daquele jeito. O caso será enviado para apuração”, concluiu o comunicado.

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