Complicado

Chris Flores revela críticas que recebe sobre o Triturando e defende: “Se sair do ar, muita gente fica sem trabalho”

A apresentadora diz ficar triste com os comentários por causa da equipe

Publicado em 26/06/2020

Responsável por comandar o Triturando, vespertino do SBT que sofre de baixa audiência e que já mudou de horário diversas vezes desde que foi lançado, Chris Flores contou que recebe algumas críticas contra o produção.

“Muitas pessoas me escrevem, falam ‘você merece um programa melhor’, ‘saia disso’, ‘tire esse programa do ar’, ‘esse programa é um lixo’, ‘pior programa que eu já vi’. Vemos entre os críticos que escrevem sobre isso e no público, e fica essa onda, porque um fala, outro fala, e tem gente que nunca viu o programa mas fala também”, afirmou a apresentadora ao Na Telinha.

“A gente percebe quem assiste e quem não assiste. Não consigo ver esse lado negativo. Sou meio Poliana mesmo. Posso fazer a avó da Poliana na novela (risos), mas eu não pedi para estar ali. Fui colocada no Fofocalizando, para mim estava ótimo, eu me divertia muito. Quando virou Triturando, também não estávamos esperando”, garantiu a estrela.

“Quando vem uma missão, a gente tem que cumprir da melhor maneira possível. Existe um porquê para tudo que está acontecendo, e talvez as pessoas não saibam. Existe o dono da emissora, o Silvio, que é genial, uma pessoa criativa, o maior comunicador do Brasil, tanto que todos os outros apresentadores ou imitam ou bebem da fonte dele”, avaliou a artista.

“Ele é a maior referência que temos como apresentador. Quase tudo que a gente vê no ar saiu da cabeça do Silvio. Temos que entender essa sua generalidade e saber que ele vai chegar a algum lugar”, apontou Chris.

Flores ainda destacou não se abalar com os comentários negativos. “Isso diz mais sobre as pessoas do que sobre a gente. O que me entristece é em relação à equipe. Quando uma pessoa diz: ‘Tire esse programa do ar’, ‘é o pior programa que tem’, ‘esse programa é um lixo’, essa pessoa está dizendo o seguinte: ‘Deixem dezenas de pessoas desempregadas’”, lamentou.

“Convivo com pessoas que ontem estavam trabalhando e tiveram que sair correndo para levar a mãe ao hospital porque ela estava sangrando em tratamento de câncer. Esta pessoa, se o programa acabar, não vai ter condição de pagar um plano de saúde para a mãe. Gostaria muito que as pessoas refletissem sobre essa desumanidade, essa falta de senso do que fazem com essas pessoas que saem de casa de madrugada, pegam condução no meio de uma pandemia e chegam para trabalhar. Se o programa sair do ar, muita gente vai para casa, vai ficar sem trabalho”, concluiu.

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