Carnaval 2019: Rivalidade entre Corinthians e Palmeiras vaza em transmissão da Globo

Publicado em 03/03/2019

A transmissão do carnaval da Globo foi surpreendida pela rivalidade entre Corinthians e Palmeiras. A emissora carioca transmitia o fim do desfile das escolas de samba de São Paulo, com a Gaviões da Fiel. De repente, se ouviu “O Palmeiras não tem Mundial” de alguém não identificado. Os apresentadores Monalisa Perrone e Chico Pinheiro, então, ignoraram a situação.

Portanto, tudo indica que áudio surgiu de um microfone aberto na hora errada e, de fato, não estava previsto na transmissão. A Gaviões é uma escola de samba ligada à torcida organizada do Timão. Ela costuma fazer muitas referências ao clube no samba. Inclusive, se usa muito das cores do Corinthians.

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A Mancha Verde, que é ligada à organizada do Palmeiras, se apresentou na primeira noite de desfiles em São Paulo, no sábado (2). Mas a Gaviões da Fiel foi a última entrar no sambódromo no fim da madrugada e início de manhã deste domingo (3).

Ainda sobre o Carnaval

Na cobertura do Carnaval do Sambódromo do Anhembi, em São Paulo, o jornalista Roberto Kovalick foi criticado nas redes sociais. O repórter apresentava duas passistas da escola Colorado do Brás, que homenageou o Quênia em seu desfile.

Quando Kovalick disse: “Duas passistas aqui, que vão encantar a avenida, uma loira de branco e uma outra mulata de vermelho.” Um perfil no Twitter chamado Canal das Bee, comentou e criticou a fala do jornalista. Ainda afirmou que foi um comentário racista e infeliz.

“Carnaval de SP começou… o oficial, né? Porque os bloquinhos começaram dia 1 de janeiro. Daí o “repórter experiente” solta que tá do lado de uma loira e uma Mulata. Vamos dar uma aulinha pra esses jornalistas experientes aí?”, escreveu o perfil na rede social.

Posteriormente, o perfil explicou que a palavra mulata tem conotação pejorativa. “Palavra de origem espanhola, “mulato”, “mulo” (animal híbrido, resultado do cruzamento de cavalo com jumenta ou jumento com égua). As palavras “mulato” e “mulata” foram usadas de forma pejorativa para os filhos mestiços das escravas estupradas pelos senhores brancos”, afirmou.

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