Buchecha fala sobre carreira e saúde no The Noite desta quinta

Publicado em 16/08/2018

Nesta quinta-feira, 16 de agosto, Danilo Gentili conversa com Buchecha no The Noite, que fala sobre o lançamento do single Paguei pra Ver, em parceria com MC Kekel. “As pessoas costumam dizer que o Kekel é o Claudinho e Buchecha da atualidade. Muito parecido com o que a gente fazia no início dos anos 90”, diz.

Com 26 anos de carreira, ele relembra o início de tudo e declara: “comecei com pagode. Toquei com um grupo chamado Raio de Luz. Tocava pra ganhar um refrigerante, pra chegar na gatinha com mais facilidade”. E comenta a época com Claudinho: “quando a gente se inscreveu no festival de rap era uma vontade do Claudinho, eu não achava que a gente tinha esse cunho artístico”.

Sobre a falta de seu eterno parceiro musical, Buchecha declara: “ele viveu intensamente tudo. Foi muito precoce. Foi um vazio que ficou, um buraco”.

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Confira outras frases da entrevista:

· “Durmo muito tarde. Quatro horas da manhã todo santo dia. 26 anos de carreira, tocando na noite, quando as pessoas estão acordando eu estou dormindo”

· “Ano passado dei um susto na galera. Foi um princípio de infarto, fiz todos os exames. Tinha a ver com não dormir bem, má alimentação… Agora está tudo bem. Melhorei a alimentação, não passo mais mal. A energia, a gente tem muito mais energia. Voltei até a me apaixonar pela mesma mulher. Estou “galando” de novo. Não “brocho” mais.”

· “A tendência é acabar todo mundo fazendo esse recuo. Muita gente começa a fazer apologia à droga e arma e depois volta a cantar o funk romântico. A família brasileira, socialmente falando, é mais recatada.”

· “Eu também tenho filha. Não gostaria que ela ouvisse esse tipo de frase. Acho pesado.” (sobre funks mais pesados)

· “Ludmilla quando começou fazia um funk mais pesado, mais áspero. Depois mudou e fez umas letras mais leves. Anitta também.”

· “Já tentei cantar rap meio na vibe do Emicida. Mas não tenho a métrica, porque os caras são muito rápidos. Eu não tenho isso.”

· “Eu ainda era office boy. Foi numa quarta-feira. As meninas que trabalhavam na loja não acreditaram e disseram “se fosse você cantando não estava nem trabalhando aqui”. Era uma loja de malas e eu trabalhava na parte do escritório.” (sobre quando escutou sua música no rádio pela primeira vez)

· “A gente se vestia muito mal (na época da dupla com Claudinho). Até hoje eu não tenho personal. Já usei paletó e bermuda com meia, nada com nada. Se eu gostar eu gostei.”

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