A Band está em negociações avançadas para adquirir três das mais famosas séries japonesas que fizeram sucesso no Brasil nos anos 80 quando exibidas na extinta Rede Manchete. Jaspion, Changeman e Flashman fazem parte de um plano da emissora paulista para criar uma faixa clássica de séries no fim de noite, por volta das 1h, e atrair um público adulto e nostálgico.
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Segundo apurou o Observatório da TV, a ideia foi trazida por Nelson Sato, dono da Sato Company, empresa de distribuição de seriados e que é dona dos títulos. Foi Sato, por exemplo, que fez a ponte para a Band comprar Orange Is The New Black, que estreia no próximo mês de março na emissora.
Tal ideia agradou bastante Antonio Zimmerlle, atual diretor de Programação da Band e que trabalhou por muito tempo na Globo. O diretor aposta no fator nostalgia que fez o retorno do Cine Privé, nas noites de sábado, dar certo na Band – a sessão de filmes chega a ganhar da Record TV e incomodar o SBT no Ibope. As séries seriam exibidas em sequencia, de segunda a sexta.
Uma reunião aconteceu na semana passada, e mais duas estão na agenda para discutir a compra de Jaspion, Changeman e Flashman. Se elas forem fechadas, a será o retorno dos programas para uma grande rede de TV após mais de 20 anos. Changeman e Flashman foram exibidos pela última vez na Record TV, em 1995. Já Jaspion teve sua última exibição em 1997 na CNT/Gazeta.
Jaspion, Changeman e Flashman, que podem ir para a Band, fizeram história na Manchete
Jaspion, Changeman e Flashman chegaram na TV brasileira no fim dos anos 1980. Os seriados tokusatsus foram trazidos pelo empresário Toshihiro Egashira, o sr. Toshi, dono da Everest Video. Dono de uma locadora, ele viu o potencial das séries com o público infantil e viajou ao Japão para comprar os seus direito. Incialmente, apenas de Jaspion e Changeman foram adquiridas.
Oferecido para todas as emissoras, apenas a Manchete topou exibir os programas naquela ocasião. A decisão não poderia ser mais acertada. Os seriados viraram uma das maiores audiências da Manchete e viraram marca da emissora carioca até o seu final em maio de 1999.
Procurada oficialmente para falar das negociações pela reportagem do Observatório da TV, a Band preferiu não comentar o assunto no momento. A Sato Company não responderam aos contatos até o fechamento da reportagem.