Afastada da televisão há 18 anos, a atriz Ines Galvão, que pode ser vista diariamente na reprise de Bebê a Bordo no Canal Viva, está planejando seu retorno às novelas. Em entrevista à jornalista Patrícia Kogut, a atriz afirmou que se surpreendeu com a grande repercussão da trama nos dias atuais.
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“Bebê a bordo me marcou muito porque, na época, estava grávida do meu primeiro filho, Renato. Estou adorando, pois, na correria das gravações, não dava nem tempo de assistir. É a primeira vez que acompanho a trama. Fico impressionada com a repercussão enorme da reprise. O número de seguidores nas minhas redes sociais aumentou muito, todo mundo está comentando”.
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“As pessoas me param na rua até hoje. As amiguinhas das minhas filhas mais novas ficam me pedindo autógrafo. É muito legal”, contou a atriz sobre o carinho do público. Ela também será vista em Roda de Fogo, de 1986, uma das próximas reprises do canal por assinatura.
A última participação de Ines em novelas foi em Uga Uga, de 2000. A atriz deixou de lado a carreira para se dedicar ao marido, o jogador de futebol Gaúcho, falecido em 2016, e aos filhos Renato, de 29 anos, Leonardo, de 23, e Maria Luísa e Maria Vitória, de 12 anos.
“O Gaúcho sempre quis sair do Rio. Na época, só tínhamos os dois primeiros (filhos) e fomos para Cuiabá. Larguei tudo aqui. Fora a carreira de atriz, tinha uma fábrica de jeans. Ele foi o amor da minha vida e não me arrependo. Fui feliz lá, foram 26 anos juntos. Ficamos no Mato Grosso por muito tempo e ainda moramos dois anos em Goiânia. Em 2014, resolvemos voltar para o Rio e iria retomar minha carreira, mas aí descobrimos que a doença dele tinha avançado muito. Então, tive que colocar a atriz no armário de novo”, disse Ines sobre o marido, vítima de câncer.
Para retomar a carreira de atriz, ela deixou o cabelo crescer, escureceu os fios, fez uma dieta para eliminar o sobrepeso e colocou aparelho nos dentes. Atualmente, Ines está ensaiando para a peça Plural, que contará sua trajeória. “Tenho muita vontade de fazer TV. Quando parei de atuar, aos 28 anos, não tinha tanta bagagem. Ao assistir, penso que faria tudo diferente hoje”.