O atleta Samory Uiki, que está representando o Brasil no salto em distância na Olimpíada de Tóquio, participou do quadro Quem Quer Ser Um Milionário, do Caldeirão do Huck, e faturou R$ 150 mil. Ele chegou à 12ª pergunta, até que parou para garantir o que já tinha ganhado, já que as ajudas haviam esgotado.
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Durante o quadro, o jovem contou que o adiamento dos Jogos Olímpicos por conta da pandemia foi primordial para sua participação. “Em 2020 não teria ido. A pandemia me deu mais tempo para treinar e buscar esse índice. Fiz o índice em 24 de abril, em Bragança Paulista, saltei 8,23 m. O índice era 8,22 m”, disse Samory.
O atleta também falou sobre o que pretende fazer com o dinheiro. “Quero usar esse dinheiro para ajudar outros jovens e crianças, assim como eu tive a oportunidade de ser ajudado. No início, eu não tinha dinheiro nem para ter um calçado, um tênis”, disse.
“O atletismo é um esporte relativamente barato, mas ele tem um material específico que é um pouco caro. Então, eu lembro que levou quatro anos para conseguir a minha primeira sapatilha de prego, que é o calçado que a gente usa na pista. Tivemos que fazer vaquinha em casa, rifa…”, acrescentou Samory Uiki.
Ao final do quadro, o atleta fez alguns agradecimentos e brincou sobre não ter chegado ao prêmio máximo de R$ 1 milhão: “Eu quero agradecer meu pai pelo apoio, minha família, todos que me assistiram e torceram. Infelizmente não deu hoje, mas…”, disse ele.
“Não deu hoje onde, cara?”, questionou Luciano. “Fomos longe, né?”, acrescentou o atleta. “Foi muito longe! Atleta de alta performance é isso, né? Só serve um milhão?”, brincou o apresentador. “Serve muito, esses R$ 150 mil vão ser muito bem usados”, finalizou o participante.