Assédio: Vítimas começam a se fortalecer contra os ataques de Roger

Publicado em 23/05/2019

A sorte de Roger (Antonio Calloni) começará a mudar na série Assédio. Na sexta-feira (24), mesmo sofrendo os estragos emocionais aos os ataques sofridos pelo médico, as vítimas começam a se fortalecer com uma gama de apoio e que surgem em seus caminhos. A produção começa logo após o Globo Repórter.

Fora de si quando Eugênia (Paula Possani) conta que acredita ter sido estuprada pelo médico. Ronaldo (Felipe Camargo) vai até a clínica e parte para cima dele. “O que acontece entre quatro paredes, morre entre quatro paredes”, ameaça o engenheiro depois de acertá-lo com um soco.

Mas não tem violência que amenize uma ferida aberta com outra violência. Após uma passagem de tempo de quatro anos, vemos o casal comemorando o aniversário da filha Valentina (Gabriela Arduz) e Ronaldo ainda sofre com a dúvida sobre a paternidade da menina.

Stela (Adriana Esteves), depois de todo esse tempo e de ter até tentado tirar a própria vida, agora internada em uma clínica psiquiátrica, consegue falar pela primeira vez, durante uma terapia de grupo. “Eu achava que não fosse mais ouvir a minha própria voz”, admite a professora.

Julieta (Denise Weinberg) e Stela (Adriana Esteves), que está internada em um clínica psiquiátrica
Julieta (Denise Weinberg) e Stela (Adriana Esteves), que está internada em um clínica psiquiátrica (Foto: Globo/Ramón Vasconcelos)

Mira encontra uma testemunha

Ao longo desse período, Mira (Elisa Volpatto) nunca esqueceu a voz que lhe alertou pela primeira vez sobre Roger. Sobretudo depois que o chefe se recusou a investir na sua sugestão de reportagem. As pistas que conseguiu em cada pequena etapa de sua apuração seguem guardadas como peças de um quebra-cabeça.

Em um insight, ela revisita cada papel e anotação e chega até Conceição (Léa Garcia). A mulher é uma testemunha cega de estupros em um hospital em Campinas, nos anos 1970, quando o médico era ainda um residente. “Ele agora está famoso, vive na televisão, mas na época era mocinho. A voz dele não mudou nada”, enfatiza ela, que lembra que dividia o quarto com uma outra paciente e, nos fundos da unidade hospitalar, presenciava as agressões.

Enquanto isso, Maria José (Hermila Guedes) e Odair (João Miguel) pegam as economias que juntaram aos longos dos últimos anos no interior da Bahia e seguem para São Paulo com um só intuito: investir no sonho de ter filhos. “Eu estava me sentindo grávida, veio uma sensação de felicidade que não cabia em mim”, lembra a personagem.

Maria José (Hermila Guedes) na clínica de Roger Sadala
Maria José (Hermila Guedes) na clínica de Roger Sadala (Foto: Globo/Ramón Vasconcelos)

Diferente de muitas das vítimas do médico, Maria é atacada por Roger ainda acordada e totalmente lúcida, no banheiro do consultório. Na casa do médico, quem sofre é Glória (Mariana Lima), que descobre um câncer.

Primeira série original da Globo desenvolvida com exclusividade para o Globoplay, Assédio é escrita por Maria Camargo, com Bianca Ramoneda, Fernando Rebello e Pedro de Barros. A direção artística é de Amora Mautner, direção-geral de Joana Jabace e direção de Guto Botelho. A série élivremente inspirada no livro A Clínica: A Farsa e os Crimes de Roger Abdelmassih, de Vicente Vilardaga.

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