Polêmica

Após ser acusado de assédio, ex-chefe de afiliada da Globo se pronuncia: “Eu não entro nisso”

Novas denuncias surgiram após a de Ellen

Publicado em 26/07/2020

Nos últimos dias, a jornalista Ellen Ferreira veio a público revelar que estava sendo vítima de perseguição, isso após ser demitida da Rede Amazônica, afiliada da TV Globo em Roraima. Ela afirma que teria perdido o emprego por conta da denúncias que fez contra um ex-chefe de jornalismo.

A princípio, Ellen abriu o jogo e contou que havia sofrido assédio moral e sexual de Edson Castro. Mas em conversa com o UOL, o rapaz negou todas as acusações de que tenha assediado a jornalista, tanto moral quanto sexualmente.

“Eu tenho 30 anos de profissão, sempre pautados por muita retidão, por muita ética. Então, para mim, está sendo muito complicado ter que vivenciar esse linchamento público”, disse ele ao portal.

“O que é assédio moral? É cobrar para ser equilibrado, para fazer jornalismo ponderado? Isso não é assédio moral. Eu, todo o tempo, elogiava os jornais. Quando não iam bem, eu criticava, mas coisas normais de uma redação. Assédio sexual nunca! Eu não entro nisso. Eu tenho meninas de lá que me adoram e sabem do respeito que eu sempre tive. Com a Ellen eu mal conversava”, disse ele, chamando a jornalista de pessoa difícil.

Porém, após a denuncia de Ellen, outras três jornalista que já trabalharam com Edson em afiliadas da Record e Globo, denunciaram assédio moral na coluna de Leo Dias, no Metrópoles. As moças relataram até mesmo situações de gordofobia e humilhação.

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