Riu por último

Após críticas de Paola Carosella, participante dá a volta por cima no Masterchef

Aos 32 anos, comprador de material cirúrgico diz que vitória é uma superação interna

Publicado em 25/11/2020

O comprador de material cirúrgico Luiz Henrique, de 32 anos, foi eleito o 20º vencedor do MasterChef Brasil, na Band, depois de uma reviravolta no jogo na noite dessa terça-feira (24).

Mesmo depois de Paola Carosella ter se recusado a provar o mix de cogumelos do prato vencedor, o participante conseguiu conquistar o paladar dos demais jurados.

“É feio de fazer doer. Eu gosto do sabor, mas o problema é que esteticamente é muito feio. O cogumelo estava horrível, mas o prato era fabuloso”, admitiu a chef argentina ao anunciar o resultado.

Em entrevista à Band, o paulista confessou que ficou apreensivo com as críticas da jurada. “Achei que estaria fora da competição, mas estava confiante de que o gosto do meu prato era bom”. Por sorte, o erro no empratamento foi apenas um detalhe para Erick Jacquin e Henrique Fogaça, que aprovaram o sabor.

Paola Carosella
Paola Carosella no MasterChef (Reprodução / Band)

No primeiro desafio, o competidor teve de preparar um beijinho de colher, doce que nunca havia feito. “Não sou de comer em casa e minha noção era básica. O meu prato tinha 90% de chance de dar errado, mas deu certo. Me considerei um vencedor já na primeira prova”, celebrou.

Nascido em Santa Rita do Passa Quatro, no interior de São Paulo, Luiz foi abandonado pela mãe ainda bebê e adotado pelos avôs paternos. O interesse pela culinária surgiu ainda na infância, vendo a avó Maria cozinhar.

Aos 17 anos, começou a colocar a mão na massa e fez seu primeiro ensopado de frango, muito elogiado pelos familiares. De lá para cá, veio se aprimorando cada vez mais diante do fogão.

Jurados do Masterchef avaliam Luiz Henrique
Jurados do Masterchef avaliam Luiz Henrique (Divulgação/Band

Atualmente cursando gestão hospitalar, o cozinheiro amador sonha em abrir um restaurante no litoral.

“Quero investir no meu conhecimento, nos meus estudos e transformar esse hobby em trabalho. Essa é uma vitória interna de superação e de vontade de crescer. Não sou um rótulo, não faço parte de um padrão que a sociedade impõe. Não é porque eu sou homossexual que sou diferente, que tenho menos responsabilidade. Eu sei onde posso chegar e sei que consigo”, concluiu.

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